Começa hoje, na localidade de Azambuja, Pedras Grandes, a 5ª Festa do Vinho Goethe, que deve atrair 25 mil pessoas nos três dias das celebrações. O evento lembra a origem italiana da região: as primeiras levas de colonizadores vinham de Laguna, atravessavam Tubarão pelo rio e eram redirecionadas em Pedras Grandes, então entreposto comercial entre a serra e o mar. "Neste ano a festa é mais especial, pois celebramos 130 anos da presença vêneta na região", conta o prefeito de Pedras Grandes, Romário Ghisi.
De acordo com ele, a Festa do Vinho Goethe já está consolidada no calendário de eventos da cidade, sempre em anos ímpares. "Envolve toda a comunidade, é uma celebração extremamente familiar". O forte da festa é baseado na gastronomia, obviamente com destaque para o Goethe (sempre branco), produzido com a uva que se adaptou bem somente na região e é destaque internacional. Outros vinhos coloniais, de todos os tipos, também serão comercializados no local.
Churrascos, frios, quitutes e café colonial atraem os visitantes. Segundo Romário, 300 pessoas estão envolvidas diretamente na organização do evento _ no ano passado, a média era de 1,3 mil churrascos por dia. Os bailes são uma atração à parte; são cinco mil pessoas por noite (hoje e amanhã). A Festa do Vinho Goethe abre hoje à noite, com a sangria do primeiro barril de vinho. Em seguida, a noite será agitada por um baile, com início programado para as 22 horas. A festa segue amanhã e domingo, com diversas apresentações de grupos típicos, corais italianos, além de muita música e alegria.
Origem – O nome da uva Goethe vem do filósofo alemão Johann Goethe. Ele afirmava que a vida era muito curta para consumir vinhos ruins. Os parreirais da uva são exclusivos da região entre os vales dos rios Tubarão e Urussanga.
Fonte Texto: Diário do Sul / Fonte Foto: ASCOM/AMUREL