Braço do Norte é privilegiado, por sua localização geográfica, pois está situado entre a serra e o mar, no sul do Estado de Santa Catarina. Em abril de 1862, fixaram-se no local onde hoje se encontra a cidade de Braço do Norte os primeiros povoadores.
Procedentes da antiga Desterro, atual Florianópolis, o indigitado Tomaz Pinto, após haver cometido crime de morte, rumou, acompanhado de Manoel Nazário Corrêa, José Marculino Rosa, Leandro Demétrio e suas famílias por trilhas, na direção de Imaruí, de lá para a cidade de Laguna, e desta para Tubarão, cruzando o rio Braço de Cima ( Antigo nome do Rio Braço do Norte) na altura da localidade de Pedrinhas, estabelecendo-se, após quatro dias de penosa penetração às margens do rio. Ao agrupamento deram o nome de "Quadro do Norte". Ali fixados, abriram nova picada na direção de São Sebastião de Gravatá (atual Gravatal ), onde iam periodicamente à procura de provisões. Três anos mais tarde, em 1865, provindos de Tubarão, chegaram os primeiros moradores de São Ludgero, situado a 9 Km da povoação principal. Eram eles: Pedro Zeferino, que se localizou à margem do Rio Braço do Norte, Tomaz da Silva, Marcos Fernandes de Lima e Pedro Martins de Souza, à margem esquerda do mesmo.
A cidade de Braço do Norte ainda conta com áreas de terras que nunca foram vendidas, ou seja, foram sendo passadas de gerações em gerações (pai – filho). Em 1870, com a influência de colonos alemães conduzidos à região pelo Padre Guilherme Roher. Conseguiram junto ao Imperador Dom Pedro II, doações de terra no vale, dando início ao desenvolvimento de Braço do Norte. Em 1875 chegaram os italianos, e no ano seguinte, 1876 os portugueses. Em 1877 as terras foram demarcadas pelo agrimensor Carlos Othon Schlappal. Em junho de 1926, Braço do Norte recebeu o nome de Collaçopolis, em homenagem a um ex- prefeito de Tubarão. Mais tarde, em julho de 1928, recebeu o nome definitivo de Braço do Norte.
Economia – A vocação se manifesta no potencial econômico em que se apresenta este município. Neste setor, a indústria, o comércio e a agropecuária formam o tripé do desenvolvimento. O setor moldureiro e a suinocultura representam de 60% da economia de Braço do Norte.
Indústria – Braço do Norte hoje é um município do empreendedorismo, que um parque fabril diversificado, conseqüentemente com muitas opções de empregos. O grande destaque fica por conta do setor moldureiro, com o título de "Capital Sul Americana da Moldura".
Principais destaques – Molduras, utensílios domésticos (esmaltados), produtos alimentícios, produtos de limpeza, bebidas, peças e máquinas, peças ferros e alumínios e produtos cerâmicos. (Totalizando 182 indústrias no município).
Agricultura – A agricultura de Braço do Norte é forte, predominando o cultivo de fumo, além de batata-inglesa, batata-doce, feijão, cana de açúcar, mandioca, melancia, milho, laranja, repolho e tomate. As plantações de fumo e de horti-fruti-granjeiros, possuem avançadas tecnologias empregadas, com o uso de preparação do solo, adubação e tratamento fitossanitários.
Comércio – Neste campo, o município é abastecido por 543 estabelecimentos comerciais numa expansão diversificada de produtos que satisfaz a população; pois conta também com mais 232 estabelecimentos de prestação de Serviços.