o segundo dia da XIV Marcha a Brasília nesta quarta-feira (11), os prefeitos concentraram as ações no Congresso Nacional. Eles, que foram recebidos com tapete vermelho na Câmara dos Deputados, pretendiam acompanhar a votação dos vetos do ex-presidente Lula, entre eles, o do projeto que muda e amplia a partilha dos royalites do pré-sal. Os líderes dos partidos da base do Governo decidiram adiar a sessão que apreciaria os vetos.
No período da tarde, os prefeitos debateram a reforma política. E já no início da noite, os prefeitos de Santa Catarina, liderados pela FECAM, tiveram um encontro com os parlamentares catarinenses no Congresso Nacional.
O presidente do Fórum Parlamentar Catarinense, deputado federal Edinho Bez (PMDB), disse que os deputados e senadores catarinenses endossam as reivindicações dos prefeitos.
Já o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) afirmou que a grande luta dos municípios deveria ser a reforma do pacto federalista do país. Sobre a Emenda 29, o deputado federal Esperidião Amin (PP) suspeita que se a regulamentação for aprovada, o Governo Federal deve embutir a cobrança de um novo imposto, como a CPMF.
Sobre os vetos do ex-presidente Lula, o deputado federal Jorge Boeira (PT) afirmou que vai votar a favor do projeto que muda o critério de distribuição dos royalites do petróleo. Por sua vez, o deputado federal Esperidião Amin (PP) suspeita que o Governo Federal pode atrelar a aprovação da regulamentação da emenda 29 à criação de um novo imposto, tipo CPMF.
No final do dia, o presidente da FECAM, Antônio Coelho Lopes Júnior, prefeito de Capão Alto, avaliou como positivo a XIV edição da Marcha a Brasília. "Valeu pela mobilização do movimento municipalista brasileiro. Os prefeitos mostraram união e força", destacou.
Nesta quinta-feira (12), último dia da Marcha, a CNM deve apresentar a Carta dos Prefeitos, com a atualização da Pauta Municipalista.
Acesse o audio da matéria – Rede de Notícias ACAERT
Fonte: Assessoria de Imprensa/FECAM