Trânsito
(05/08/2011)
Em uma década, quantidade de óbitos envolvendo motociclistas aumentou 64%
CNM
Um levantamento do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) mostra em 10 anos – de 2000 a 2010 – a quantidade de óbitos envolvendo motociclistas aumentou 64%. De acordo com os dados durante o período, a frota deste tipo de transporto cresceu 315,8%.
Por mais que os números de mortes sejam assustadores, de acordo com o estudo, pior ainda foi o crescimento dos casos de invalidez permanente. Um aumento de 274% durante a década.
Medidas que visam a promover segurança aos motociclistas, também mudar ou amenizar esta realidade, foram publicadas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). E partir desta quinta-feira, 4 de agosto, as normas previstas na Resolução 356 entraram em vigor. O texto estabelece os requisitos mínimos de segurança para mototáxi e motofrete (motoboy), e o condutor terá prazo de 365 dias para se adequar às exigências.
As motocicletas usadas para fins profissionais e os condutores deveram providenciar: a antena aparadora de linha com cerol, para proteger braço, pescoço e tórax do motociclista; e o mata-cachorro – proteção para as pernas – que protege em caso de uma queda ou de acidente.
O texto da resolução proíbe ao motofrete transportar combustíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos, com exceção de gás de cozinha e de galões de água mineral, desde que com o auxilio de sidecar, que é um dispositivo anexado à moto, especial para este tipo de transporte.
No ano passado, as mortes de motoqueiro aumentaram 11% em São Paulo. Foram 478. Mais de uma por dia, só na capital paulista. Então, é melhor mesmo usar todo tipo de proteção que for possível. E tomar muito cuidado.