Detalhes da crise que os Municípios brasileiros enfrentam nos últimos meses foram analisados pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, na reunião plenária ocorrida durante a programação da XV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, dia 16 de maio. A Marcha teve como tema "O Poder Local na Construção de uma Nova Realidade".
O presidente da CNM tratou da redistribuição dos royalties e do projeto que está parado na Câmara dos Deputados, analisou o Panorama das Finanças, do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), das despesas municipais, do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), do impacto dos pisos salariais, do endividamento previdenciário, dos Restos a Pagas, entre outros temas.
Ziulkoski mostrou que o impacto do salário mínimo nas contas municipais, no período de 2003 a 2012 soma R$ 13,9 bilhões, dos quais R$ 2,8 bilhões só em 2012. Disse ainda que a repercussão do novo piso salarial dos professores, nos últimos quatro anos, alcança R$ 13,6 bilhões, dos quais R$ 5,4 bilhões só neste ano. Lamentou ainda que a União deva aos Municípios o equivalente a mais de R$ 20 bilhões, em Restos a Pagar.
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