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Nas últimas eleições municipais, em 2008, dos 2.697 vereadores eleitos em Santa Catarina, apenas 271 eram mulheres, representando 10% do total. O resultado é que Câmaras de Vereadores de 111 municípios do estado não contam com bancada feminina. Em outras 116, há apenas uma representante. O destaque é a Câmara de Taió, que tem uma representação quase igual entre os gêneros: 5 homens e 4 mulheres. Atualmente, poucas vereadoras presidem parlamentos municipais, como, por exemplo, Silvana Maria Bugnotto, que comanda a Câmara de Pinhalzinho e Sirley de Fátima Cecatto, em Caçador.

A inclusão de um indicador de participação feminina é dos diferenciais do Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Municipal Sustentável – SIDMS. Como o nome indica, a ferramenta mede o grau de desenvolvimento de um município baseado em dados nas áreas sociocultural, econômica, ambiental e político-institucional. Por sua vez, cada item é subdividido em outras variáveis. No caso, o número de vereadoras faz parte da subdimensão Participação Social, que reúne, também, as variáveis, "Percentual de Participação Popular nos Pleitos Municipais", "Existência de Organizações Representativas da Sociedade Civil" e "Existência de Conselhos Municipais Paritários".

De acordo com o SIDMS, o índice médio de participação política feminina nos municípios catarinenses é de 0,650, numa escala que vai de 0 a 1. Quanto mais perto do zero, pior é o indicador, que acaba interferindo na nota final do município. O quesito Participação Social compõe a dimensão Político-institucional, que mede, ainda, gestão e finanças públicas. Para pesquisar o SIDMS, basta acessar: indicadores.fecam.org.br