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O presidente da Federação Catarinense de Municípios – FECAM, Celso Zuchi, prefeito de Gaspar, participou na tarde de sexta-feira (15), da mobilização pela construção de ferrovias no estado, promovido pelo Sistema Fiesc, na sede da entidade, em Florianópolis. Além do presidente da FIESC, Glauco José Corte, estiveram presentes: o diretor de infraestrutura ferroviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, Mário Diran, e do diretor de operações da Valec, Bento José de Lima, estiveram presentes o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo; o presidente da Assembleia Legislativa, Joares Ponticelli; os deputados estaduais Ana Paula Lima, Dirceu Dresch, Jailson Lima, Reno Caramori e Volnei Morastoni; o coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, Décio Lima; os deputados federais Pedro Uczai, Edinho Bez e Esperidião Amin; os senadores Casildo Maldaner e Paulo Bauer. O diretor executivo da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), Eno Steiner, participou do encontro, acompanhado do prefeito de Forquilhinha, Lei Alexandre.

Foram definidas quatro prioridades para Santa Catarina: a ferrovia Litorânea entre Imbituba (SC) e Paranaguá (PR); a Norte-Sul ligando Panorama (SP) ao Porto de Rio Grande (RS) passando por Chapecó (SC); Ferrovia Maracaju (MS) a Mafra (SC), com corredor ferroviário até os Portos de São Francisco (SC) e Itapoá (SC), além de Paranaguá (PR) via binário ferroviário; e a ferrovia da Integração, também conhecida como ferrovia do Frango, ligando o Oeste de Santa Catarina ao Porto de Itajaí (SC).

Segundo dados apresentados no encontro, 58% da carga que circula pelo Brasil vai de transporte rodoviário e 25% por meio das ferrovias. Em Santa Catarina, 76% das cargas são feitas por meio de caminhão.

O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, durante palestra no encontro disse que o governo trabalha para começar a obra da Ferrovia da Integração no próximo ano. Conforme o presidente da EPL, com base em levantamentos entregues ao governo federal por entidades empresariais, o país precisa de R$ 400 de investimentos para suprir a falta de investimentos em infraestrutura. "Esse é nosso passivo. Passamos muitos anos sem fazer investimentos de relevância. Vamos sair da fase do diagnóstico e da constatação para uma ação efetiva de superação dos problemas. Teremos R$ 200 bilhões de investimento nos próximos cinco anos. É uma mudança fundamental no ritmo de investimentos, mas ainda é a metade do que precisamos", disse ele.

Movimento Municipalista: As ferrovias: Translitorânea e Leste/Oeste são duas obras tidas como prioritárias pelo movimento municipalista catarinense para o desenvolvimento dos municípios do estado.

 

Assessoria de Comunicação FECAM