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O presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado Joares Ponticeli assegurou que a Assembleia dará todo o apoio que puder para que os produtores de mel de abelha sem ferrão do estado tenham sua pauta de reivindicações colocada em apreciação junto aos órgãos competentes e apoio político para que a mesma seja aprovada. A garantia foi dada na abertura do Seminário Sul Catarinense de Meliponicultura, que aconteceu hoje (4), no Centro de Treinamento da Epagri, em Tubarão, evento promovido pela AMUREL. Palestrantes de reconhecimento nacional foram trazidos para seminário e contribuíram com seu conhecimento, para a elaboração de uma carta proposta, que será encaminhada oficialmente em breve à Assembleia Legislativa do estado. É uma atividade extremamente sustentável, não causa degradação, nem deixa passivo ambiental, no entanto estamos sendo vistos de maneira deturpada, estamos sendo discriminados e reprimidos como se fôssemos degradadores, quando na verdade contribuímos para a preservação do meio ambiente", defende um dos membros da comissão organizadora, Jean Locatelli, durante sua conversa com a platéia.
Os produtores de mel de abelhas sem ferrão encontram dificuldades na exploração do mel de abelhas sem ferrão por conta da Resolução 346, de 3 de julho de 2004, do Conama, que impede ou limita a atividade, principalmente em escala comercial. "Essa resolução foi publicada num momento em que o segmento estava muito desorganizado e depois disso não conseguimos mais reverter", disse Jean.
"Foi um debate altamente produtivo e proveitoso. Primeiro porque oportunizou que ampliássemos nossos contatos e nos fortalecêssemos enquanto grupo. Segundo, porque conseguimos criar uma carta proposta, que era um sonho, e que agora chegará até as mais altas autoridades. É uma luta difícil, mas acredito na nossa reivindicação, porque ela é justa", disse o diretor executivo da AMUREL, Celso Heidemann.
"Essa carta é uma base pra legitimar as proposições desse seminário em outras esferas, mas não se esgota na carta as proposições e reivindicações. Naturalmente que esse é um primeiro passo", alertou o advogado Peterson Medeiros da Silva, assessor jurídico da AMUREL.
Assim que a carta estiver com a redação final pronta será disponibilizada no portal da AMUREL.

Assessoria de Imprensa – AMUREL