O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil apresentou um crescimento de 47,5% no período entre 1991 e 2010, subindo de 0,493 para 0,727. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 29 de julho, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Com o avanço, a classificação do país passou de "Muito Baixo" – índice inferior a 0,499 – para "Alto" – índice que varia entre 0,700 e 0,799.

O IDHM – inspirado no Índice de Desenvolvimento Humano Global – é composto por três variáveis e o desempenho de uma determinada localidade é melhor quanto mais próximo o indicador for do número um.

O estudo, entretanto, revelou que o subíndice Educação, uma das variáveis que compõem o IDHM, é o que mais determina o desempenho do país para baixo. Em 2010, a Educação teve uma pontuação de 0,637, enquanto os subíndices renda (0,739) e longevidade (0,816) alcançaram níveis maiores. Por outro lado, embora a Educação seja o componente com pior marcação no IDHM, foi também a que apresentou maiores avanços nas duas últimas décadas, com um salto de 128%. Em 1991, o índice era de 0,279.

A longevidade – que diz respeito à expectativa de vida da população ao nascer – foi o componente que obteve a maior pontuação, sendo o único classificado pela pesquisa como "Muito Alto" – superior a 0,800. Foi também esse subíndice que apresentou a menor variação durante o período avaliado.

Já a renda mensal per capita saltou 14,2% no período, representando um aumento de R$ 346,31 em 20 anos. A pesquisa mostra que 73% dos Municípios avançaram acima do crescimento da média nacional. Destaca-se, porém, a concentração de renda do país: há 11% de Municípios com IDHM Renda superior ao do Brasil.

Veja mais informações sobre o IDHM aqui.

Agência CNM, com informações da Agência Estado

 






Posição º Nome IDHM IDHM Renda IDHM
  Longevidade
IDHM Educação
1 º São Caetano do Sul (SP) 0,862 0,891 0,887 0,811
2 º Águas de São Pedro (SP) 0,854 0,849 0,890 0,825
3 º Florianópolis  (SC) 0,847 0,870 0,873 0,800
4 º Balneário  Camboriú (SC) 0,845 0,854 0,894 0,789
4 º Vitória  (ES) 0,845 0,876 0,855 0,805
6 º Santos   (SP) 0,840 0,861 0,852 0,807
7 º Niterói  (RJ) 0,837 0,887 0,854 0,773
8 º Joaçaba    (SC) 0,827 0,823 0,891 0,771
9 º Brasília     (DF) 0,824 0,863 0,873 0,742
10 º Curitiba
  (PR)
0,823 0,850 0,855 0,768
11 º Jundiaí
  (SP)
0,822 0,834 0,866 0,768
12 º Valinhos
  (SP)
0,819 0,848 0,850 0,763
13 º Vinhedo
  (SP)
0,817 0,840 0,878 0,739
14 º Santo
  André (SP)
0,815 0,819 0,861 0,769
14 º Araraquara
  (SP)
0,815 0,788 0,877 0,782
16 º Santana
  de Parnaíba (SP)
0,814 0,876 0,849 0,725
17 º Nova
  Lima (MG)
0,813 0,864 0,885 0,704
18 º Ilha
  Solteira (SP)
0,812 0,786 0,871 0,782
19 º Americana
  (SP)
0,811 0,800 0,876 0,760
20 º Belo     Horizonte (MG) 0,810 0,841 0,856 0,737
21 º São
  José (SC)
0,809 0,799 0,880 0,752
21 º Joinville
  (SC)
0,809 0,795 0,889 0,749
23 º Maringá
  (PR)
0,808 0,806 0,852 0,768
24 º São
  José dos Campos (SP)
0,807 0,804 0,855 0,764
25 º Blumenau
  (SC)
0,806 0,812 0,894 0,722
25 º Presidente
  Prudente (SP)
0,806 0,788 0,858 0,774
25 º Rio
  Fortuna (SC)
0,806 0,848 0,850 0,727
53 º Tubarão
  (SC)
0,796 0,788 0,866 0,740
145 º Braço
  do Norte (SC)
0,778 0,746 0,881 0,716
227 º Armazém
  (SC)
0,770 0,743 0,882 0,698
265 º Capivari
  de Baixo (SC)
0,767 0,724 0,870 0,716
289 º Imbituba
  (SC)
0,765 0,734 0,868 0,703
420 º Gravatal
  (SC)
0,757 0,726 0,877 0,681
420 º Santa
  Rosa de Lima (SC)
0,757 0,726 0,843 0,710
453 º São
  Ludgero (SC)
0,755 0,756 0,834 0,683
508 º Laguna
  (SC)
0,752 0,715 0,871 0,682
719 º São
  Martinho (SC)
0,742 0,754 0,830 0,654
876 º Grão
  Pará (SC)
0,736 0,749 0,846 0,630
1052 º Treze
  de Maio (SC)
0,729 0,729 0,881 0,602
1081 º Pedras
  Grandes (SC)
0,728 0,715 0,870 0,621
1266 º Jaguaruna
  (SC)
0,721 0,719 0,830 0,628
1904 º Sangão
  (SC)
0,700 0,725 0,853 0,554
2738 º Imaruí
  (SC)
0,667 0,670 0,834 0,530