A rede de esgoto no Brasil se move a passos lentos. De 2012 para 2013 foi registrado um avanço de apenas 1%. A cobertura das fossas sépticas ligadas à rede que antes era de 63,3% atingiu 64,3%. A região Norte foi a que apresentou o pior desempenho, com uma em cada cinco (19,3%) residências ligada à rede de esgoto. Já no Sudeste do país, a cobertura chegou a 88,6%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), a meta é atingir a universalização dos serviços de saneamento até 2030. Entretanto, especialistas ressaltam a importância de se aumentar os investimentos em saneamento para cumprir a proposta. Caso o ritmo de crescimento de 1% ao ano permaneça, em 2018 a cobertura média brasileira será de 68,3%, quando o esperado no plano é de 76%.
O abastecimento de água por rede geral também demonstrou estagnação. Conforme apontam dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o Brasil tinha 85,3% de residências atendidas em 2012. Porém, no ano seguinte, essa percentagem praticamente se manteve alcançando 85,4%.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta que o investimento em saneamento gera efeitos positivos na saúde e meio ambiente. Portanto, é necessário maior apoio técnico e financeiro os Municípios para enfrentar os desafios existentes e universalizar os serviços até 2030.
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