A diversidade cultural brasileira é um dos atrativos mais requisitados pelos visitantes internacionais que chegam ao Brasil. Embora sol e praia ainda sejam os principais motivos da vinda ao país, a maior parte dos estrangeiros (53,4%) se interessa por atividades culturais, como visitas a museus e locais históricos.

Durante a Copa, mais de três milhões de pessoas acompanharam grupos folclóricos e suas danças típicas, como a quadrilha e o forró pé-de-serra. Também puderam acompanhar as alegres festas de São João, que estavam no auge de suas comemorações no período do mundial, em especial nos Municípios de Campina Grande (PB) e Caruaru (PE).

Outra festa popular e tradicional que costuma chamar a atenção dos visitantes é o Bumba-Meu-Boi, que incorpora tradições africanas, indígenas e europeias, além das festas religiosas católicas, como o Círio de Nazaré, em Belém (PA). Espalhado pelo país, o Bumba-meu-boi adquire nomes, ritmos, formas e adereços diferentes. Em Pernambuco é chamado boi-bumbá; no Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí é conhecido como bumba-meu-boi; já no sul do país está presente como boi-de-mamão.

Há poucos dias, o carimbó, manifestação cultural do estado do Pará e região amazônica, foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O próximo passo é o reconhecimento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio cultural imaterial da humanidade, a exemplo do frevo e do samba de roda do recôncavo baiano.

Patrimônio Mundial

Segundo a Unesco, o Brasil tem 18 bens inscritos na lista do Patrimônio Mundial, pelo valor que representam para a cultura da humanidade. Entre eles estão o Círio de Nazaré, procissão realizada em Belém (PA); o frevo, dança carnavalesca (PE); o Yaokwa, ritual índigena do povo enawene nawe (MT); o museu vivo do Fandango, no sul de São Paulo e norte do Paraná; além das expressões orais e gráficas dos wajãpis, índios da família linguística dos tupis-guaranis, distribuídos por diversas regiões do Brasil; e o samba de roda do Recôncavo Baiano.

Fontye: Agência CNM, com informações do Ministério do Turismo

Álvaro Dalmagro – Assessor de Comunicação da AMUREL