Em meio a crise econômica mundial, o setor de construção civil em Laguna anda na contramão. O fato é que o crescimento imobiliário está cada vez mais aquecido. A notícia é boa, pois isso significa geração de emprego, movimentação econômica e turística da cidade. De acordo com dados da Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação cerca de 23 prédios estão sendo construídos na praia do Mar Grosso este ano, incluindo os que estão em início de obra, em andamento ou acabamento.
Só na região da praça do Vila são dez prédios em construção ao mesmo tempo. Destes, seis estão na rua Lazaro Chede, próximo ao hotel Ravena. Dois na rua Paulo César e na Travessa Armazém outros dois.
O impulso destas obras acontece, segundo o delegado do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Santa Catarina em Laguna, Alvino José Junior, devido à duplicação da Br-101 e a vinda de cursos universitários da Udesc.
A lei que aprova a construção de mais um pavimento de garagem, de autoria do Governo Municipal, também impulsionou o aumento no número de construções.
Olvacir Bez Fontana, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Criciúma (Sinduscon), aponta Laguna como uma das cidades que integram o grupo no litoral como “boom” do mercado, incluindo também Florianópolis e Itapema.
O preço de um apartamento de três dormitórios no Mar Grosso, de acordo com o valor de mercado, pode variar de R$130 mil até R$700 mil, dependendo da localização. Os que ficam à beira-mar e próximo de serviços são os mais caros.
Os “altos” preços dos imóveis, conhecido como especulação imobiliária, é o reflexo do mercado aquecido. “A oferta já está maior que a demanda”, diz Alvino, se referindo a grande opção de imóveis para compra.
Atualmente existem 70 corretores de imóveis e 20 imobiliárias instaladas na cidade. Cerca de quatorze construtoras, a maioria de Tubarão e Criciúma, dominam o mercado imobiliário em Laguna.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social do Governo Municipal de Laguna