A direção da escola Cantinho da Alegria, no bairro Morrotes, esclareceu, na tarde desta quarta-feira (26), os motivos que levaram a unidade a adaptar local para o atendimento de três alunos portadores de necessidades especiais.
De acordo com a diretora da escola, Rosimari Comelli dos Santos, no início do ano, algumas áreas da unidade escolar, como sala dos professores, cozinha, refeitório e sala de atendimento especial (AAE), foram desativadas para que a escola pudesse ser reformada.
Com a desocupação dessas áreas localizadas na parte de trás da unidade, foi necessário montar os espaços nas salas de aula, que ficam na frente. "Com isso, o espaço para atendimento ficou reduzido e tivemos que improvisar", ressalta Rosimari.
A diretora-presidente da Fundação Municipal de Educação, Lúcia Helena Fernandes de Souza informa que em nenhum momento foi informada da necessidade de criar um espaço para os alunos especiais e ficou surpresa com a atitude da direção da escola. "Para nós estava tudo certo. No planejamento que fizemos com a escola, durante os preparativos para a reforma, não nos informaram sobre essa necessidade. Desaprovamos a atitude, que não teve e não tem nosso consentimento", garante Lúcia.
O CEI Cantinho da Alegria tem três alunos portadores de necessidades especiais. "O atendimento não foi iniciado ainda, pois os professores estão em período de capacitação. Prtanto, os alunos nem estiveram no local", lembra a diretora da escola.
E nem estarão, já que assim que tomou conhecimento do fato, a diretora-presidente da Fundação determinou a criação de uma nova área para o atendimento dos três alunos. "Apesar da boa vontade, a solução encontrada pela direção da escola foi infeliz, por isso, já solicitei à equipe de planejamento que divida uma das salas, para que o atendimento das três crianças possa ser feito de forma adequada", afirma Lúcia.
Obra – A ordem de serviço para reforma do CEI Cantinho da Alegria foi entregue à empresa vencedora da licitação na última sexta-feira (21). Toda parte de trás da unidade será reformada, compreendendo inclusive troca de forro e instalação elétrica. "Sabemos que obras causam transtornos, mas é por uma causa justa. Assim que o local ficar pronto, temos certeza de que a comunidade vai aprovar", ressalta a diretora-presidente da Fundação.
Decom – PMT