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Serviços essenciais como transporte escolar, transporte de pacientes, distribuição de medicamentos e a coleta de lixo estão ameaçados no estado de Santa Catarina, em função da paralisação dos caminhoneiros. A situação é ainda mais grave no oeste do estado.

A falta de combustível, em função das barreiras que impossibilitam sua distribuição está afetando diretamente a economia e o desenvolvimento do estado, como também a vida do cidadão catarinense.

Esse cenário preocupa os gestores públicos municipais, o recolhimento do leite foi interrompido em algumas regiões, o escoamento da produção está impossibilitado, os encaminhamentos hospitalares e a entrega de medicamentos estão prejudicados, assim como a coleta de lixo e o abastecimento de frutas, verduras, legumes e ração para os animais de granjas.

O presidente da Federação Catarinense de Municípios – FECAM e prefeito de Chapecó, José Cláudio Caramori, enfatiza que os gestores públicos municipais apoiam e reconhecem como legítimo o movimento do setor de transportes, porém manifestam preocupação com a morosidade da solução, pois a situação está saindo do controle. “A FECAM conclama aos líderes do movimento e aos governos, federal e estadual, a buscarem uma solução rápida para esta situação que está afetando diretamente a população”, argumenta. A entidade pede ainda sensibilização e especial atenção dos governos na adoção de medidas que reduzam os custos de quem sobrevive desta atividade, principalmente em relação à categoria de caminhoneiros autônomos.