Em 2014, o rendimento nominal mensal domiciliar por pessoa foi de R$ 1.052, em todo o Brasil. Entre as unidades da federação, o Distrito Federal teve a maior média do país, R$ 2.055 per capita. A menor foi do Maranhão, apenas R$ 461 por pessoa. Os números são da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira, 26 de fevereiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os resultados desta pesquisa são usados como base na distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme determina a legislação. Em outros entes como São Paulo, o rendimento foi de R$ 1.432; no Rio de Janeiro, 1.193; e em Minas Gerais, R$ 1.049 por pessoa.
Além da Pnad Contínua, o IBGE divulgou também a Pesquisa Mensal de Emprego de janeiro deste ano. O resultado foi negativo: 2015 começou com aumento na taxa de desemprego. O índice foi para 5,3%. Esta elevação deve-se não só às demissões, mas também ao aumento de pessoas em busca de emprego. A industria cortou 45 mil vagas e dispensou 216 mil trabalhadores.
Comparativos
Em comparação com janeiro do ano passado, a elevação foi considerável, pois há um ano a taxa de desemprego era de 4,8%. Portanto, o número de desocupados cresceu 10,7% – 125 mil pessoas a mais desempregadas. E no último mês, dezembro de 2014, era de 4,3%. Alta de 22,5% – 237 mil trabalhadores à espera de uma vaga.
O total de ocupados encolheu 0,5%, em relação a janeiro de 2014, com 109 mil dispensas. O número de inativos recuou 0,2% em janeiro ante dezembro, 34 mil pessoas a menos fora da força de trabalho, mas aumentou ainda 2,9% na comparação com janeiro de 2014, período em que 551 mil indivíduos migraram para a inatividade.