You are currently viewing Deputado Deka May visita a AMUREL para tratar de meio ambiente, agricultura familiar e meliponicultura com representantes de entidades regionais

 

O deputado estadual Deka May, que assumiu recentemente a vaga do deputado Valmir Comin por um período de 2 meses, visitou a AMUREL hoje (8) durante toda a manhã e participou de duas reuniões. Deka revelou que quer otimizar o curto período que terá na Assembleia para contribuir o máximo possível com os anseios da sociedade, especialmente da sua região de origem. A primeira das reuniões foi com o vice-presidente do Comitê de Bacia do Rio Tubarão Francisco Beltrame e Patrício Fileti, da área administrativa da entidade, além do diretor executivo da AMUREL Celso Heidemann. Deka queria conhecer mais detalhadamente as atividades e ações do Comitê, entidade da qual a AMUREL faz parte da diretoria e contribui com a cedência de um funcionário para os serviços do Comitê.

Francisco Beltrame fez resumo das ações do Comitê, como o acompanhamento dos estudos ambientais para o projeto de redragagem do Rio Tubarão, feito em parceria com outras entidades, as dificuldades de obter recursos junto ao Estado para a manutenção dos trabalhos do Comitê, o trabalho dos diversos núcleos de apoio técnico (NATs), e o monitoramento constante de questões ambientais solicitadas por outras entidades.

Agricultura Familiar e abelhas sem ferrão

O segundo encontro foi com o Adilson Maia Lunardi, da Agreco, Sebastião Vanderlinde, produtor rural e integrante da Agreco, e Luiz Miguel Rech dos Santos, agrônomo e presidente da Associação dos Meliponicultores das Encostas da Serra Geral – Amesg. Celso Heidemann também participou da conversa.

O grupo busca o apoio do deputado par algumas questões: a primeira delas, a indicação ao governo do Estado para que crie tributo específico, com tratamento diferenciado ao produtor de alimentos orgânicos. Sebastião também solicitou a Deka que busque informações sobre a Lei do Micro Produtor Rural, que beneficia produtores com faturamento familiar anual de até R$ 60 mil.

O grupo também pede ajuda ao deputado para que inicia uma conversa com o governo do Estado, Cidasc, Secretaria de Agricultura e Cidasc sobre a regulamentação para o comércio de mel de abelha sem ferrão e seus derivados, o que não existe ainda. “Criamos a Lei sobre o transporte da abelha sem ferrão, que já é muito bom. Mas precisamos avançar mais, pois temos que contemplar toda a cadeia produtiva e hoje não temos uma legislação que trate disso, como ocorre com o mal da abelha africana, por exemplo”, disse Luiz Miguel.

Adilson Lunardi também solicitou encampe a ideia de alterar a lei estadual sobre a compra de orgânicos para merenda escolar. “A lei diz que a merenda escolar deve ser preferencialmente de produtos orgânicos. Gostaríamos que fosse obrigatoriamente de orgânicos. Claro que isso poderia ser de forma gradual para dar tempo ao setor se estruturar, mas isso é uma medida que beneficiaria desde os alunos, o estado, agricultores, até os municípios”, disse Adilson.

Deka disse que o propósito era justamente este; buscar subsídios sobre as necessidades da sociedade para pode ajudar. “Não sei quanto conseguirei ajudar, mas vou correr contra o tempo para fazer o que estiver ao meu alcance. Todas as reivindicações e solicitações feitas aqui são nobres vão ter minha total atenção”, garantiu Deka.

O deputado também foi incumbido de, após ser munido de todos os dados sobre o setor de meliponicultura em Santa Rosa de Lima, criar um projeto de lei buscando ao município o título de Capital Catarinense da Meliponicultura. Atualmente o município já detém o título de Capital Catarinense da Agroecologia.

 

O coordenador administrativo da AMUREL Everson Guimarães e o assessor jurídico da Associação Peterson Medeiros também participaram da segunda reunião.

 Álvaro Dalmagro – Assessor de Comunicação da AMUREL