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Quatro espetáculos de dança – de grupos da Coréia do Sul, Suíça e do Rio de Janeiro – abrem a temporada 2017 do projeto Dança em Trânsito, nesta quinta-feira, 17 de agosto, no Parque Ambiental Encantos do Sul, em Capivari de Baixo. O festival possibilita trocas de experiências entre companhias nacionais e internacionais convidadas, ampliando o debate e incentivando o desenvolvimento da linguagem da dança.

A programação no Brasil inclui espetáculos, workshops, residências e apresentações em espaços públicos, de 17 a 27 de agosto. Primeiro festival internacional de dança contemporânea brasileiro a extrapolar os limites do palco e ganhar as ruas e espaços públicos da cidade, o Dança em Trânsito celebra sua 15ª edição reafirmando os números superlativos que têm marcado sua trajetória até aqui. Este ano, 21 trabalhos (12 inéditos no país), de sete companhias brasileiras e outras sete estrangeiras – das quais quatro estarão se apresentando pela primeira vez no Brasil –, fazem parte da programação.  Passa por mais quatro cidades e chega em 23 de agosto ao Rio de Janeiro, onde ocupa centros culturais e teatros, além de espaços públicos, até 27 de agosto.

A itinerância e o intercâmbio entre artistas e companhias de diversas cidades do mundo – marcas do festival –, ultrapassam fronteiras este ano e, mais uma vez, levam o Dança em Trânsito a Paris, em outubro. “Independentemente do tamanho de cada edição, o Dança em Trânsito se mantém, ao longo de todos esses anos, coerente com sua proposta de valorizar, democratizar e incentivar a dança contemporânea no país, através do intercâmbio de diferentes linguagens e origens, de forma itinerante, e sempre buscando a formação de novos públicos para a dança e às artes”, resume Giselle Tápias, diretora artística e curadora do festival criado em 2004 e que este ano conta com o patrocínio da Engie Brasil e do CCBB/RJ.

 

Em Capivari de Baixo, os espetáculos começam a partir das 19h e a entrada é franca.

 

Os espetáculos

 

19h – Foyer do Parque Ambiental

Perrine Valli – Geneve, Suíça.                                                   

MORNING SUN  

                  

Morning Sun é um duo feminino, uma « peça curta », tirada de Uma mulher ao sol (Une femme au soleil), terceiro componente de uma série de seis peças iniciadas por Perrine Valli em torno do tema do desejo. Da pintura homônima de Edward Hopper, a coreógrafa e dançarina se apropria da questão do outro, da relação entre os corpos. Ela busca, depois de muitos solos e trabalhos colaborativos, um trabalho em permanente tensão entre a narrativa e abstração, uma pesquisa da relação entre dentro e fora, a representação simultânea do interior e exterior, considerado aqui como uma metáfora da relação sexual e de desejo entre os corpos. Em Morning Sun, o que está especificamente em jogo é o desejo feminino.

Ficha Técnica

Concepção e Coreografia: Perrine Valli
Dança: Iona D’Annunzio e Perrine Valli
Música: Sunfast (Eric Linder, Alexandre Muller Ramirez, Bernard Trontin) 
Iluminação e direção: Laurent Schaer
Administração: Laure Chapel / Pâquis Production
Divulgação: Gabor Varga / BravoBravo
Apoios: République e Canton de Genève, Pro Helvetia – Swiss arts council, Corodis.

 

No Foyer do Parque Ambiental, depois do espetáculo MORNING SUN   

   

NIMO Cia de Dança – Rio de Janeiro, RJ, Brasil.                  

NO TEMPO 

  

O ser humano vive numa constante dificuldade de lidar com o próprio tempo e o do mundo, sempre questionando sobre o momento certo de cada coisa, sem saber lidar com as respostas, ações e frustações de escolhas.

O universo precisa se reorganizar para que os acontecimentos de nossas vidas estejam em seu devido lugar na hora em que seu desejo se realizar.

Este trabalho fala sobre a relação do tempo de duas pessoas e como ele pode ser essencial para o encontro acontecer no momento exato.

Ficha Técnica

Intérpretes – Gleidson Vigne e Laura Ávila

Luz – Gleidson Vigne

Música – Colagem musical

Figurino – Laura Ávila

 

 

19h30 – no Teatro de Parque Ambiental

 

Company SIGA – Seul, Coreia do Sul.            

EQUILIBRIUM 

      

Se o conflito entre ideologias sustentar, a transição para a desordem começa a desenvolver. A entropia finalmente atinge um máximo e, finalmente, se instala em uma condição estável. Contudo, esta ordem inevitavelmente colapsa em caos, evoluindo mais uma vez para uma desordem assentada, e o ciclo se repete.

Ficha Técnica

Coreografia: LEE Jaeyoung
Intérpretes: LEE Jaeyoung, SEO Ilyoung
Design de iluminação: PARK Sungsu
Fotos: PARK Sangyun
Lista de música: Fuhre Mich de Rammstein, Manifeste de Tony Gatlif
Produção: Companhia SIGA
Gestão Administrativa e de Turismo: GWAK Ahram (SIDance Festival)
Apoio: Suporte: MCST, Korea Arts Management Services, Center Stage Korea

 

No Teatro de Parque Ambiental, depois do espetáculo EQUILIBRIUM    

Trânsito Cia de Dança –.  

TRILHA      

 Caminho a seguir, vestígio, rasto, pista, marca, atalho…
Não existe um caminho novo, existe um novo jeito de caminhar.

Coreografia: Flávia Tápias e Gleidson Vigne

Os coreógrafos Flávia Tápias e Gleidson Vigne vêm participando das residências de criação do Festival Dança em Trânsito desde sua criação.
A ideia da temática “Trilhas” para o primeiro espetáculo da Trânsito Cia de Dança surgiu a partir do desejo de expressar o magnetismo e potência desses encontros.