You are currently viewing Cidades da AMUREL estão entre as mais eficientes do país, segundo dados da Folha de São Paulo
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A Associação de Municípios da Região de Laguna (AMUREL) se destacou no ranking de eficiência elaborado pela Folha de São Paulo. Tubarão, com uma pontuação REM-F de 0,723, ocupa o 5º lugar nacionalmente e 1º em Santa Catarina. A cidade apresentou resultados notáveis em educação (0,874), saúde (0,697) e saneamento (0,779), evidenciando sua gestão pública de excelência. Além dela, municípios como Braço do Norte, que ficou em 6° na pontuação Geral de Santa Catarina e em 2° em Educação, São Ludgero, 10° de SC no Geral e 3° de SC em Saneamento, e Santa Rosa de Lima, 3° do Brasil e 1° de Santa Catarina em Educação, também foram destaque.

Santa Catarina foi o segundo estado com mais municípios no ranking, ficando atrás apenas de São Paulo.
O ranking completo está disponível neste link: https://www1.folha.uol.com.br/remf/

Confira a tabela com a pontuação dos municípios da AMUREL:

MunicípioREM-F (geral)EducaçãoSaúdeSaneamentoReceita
Armazém0,510,8410,330,4850,11
Braço do Norte0,662 (40°BR/6°SC)0,938 (10°BR/2°SC)0,5760,6520,112
Capivari de Baixo0,60,7490,5490,7480,114
Grão-Pará0,5660,8430,5390,4930,151
Gravatal0,5610,7080,5080,6470,098
Imaruí0,5460,7260,5030,5140,088
Imbituba0,5780,7380,5530,6280,11
Jaguaruna0,5480,6710,5580,5950,115
Laguna0,6130,7420,530,7910,087
Pedras Grandes0,5180,7250,5490,4870,172
Pescaria Prava0,560,6980,5460,5960,1
Rio Fortuna0,5760,8560,5540,540,166
Sangão0,5040,6120,4940,5550,099
Santa Rosa de Lima0,5550,986 (3°BR/1°SC)0,560,4560,278
São Ludgero0,652 (69°BR/10°SC)0,879 (74°BR/°9SC)0,5370,881 (3°SC)0,139
São MartinhoSEM DADOSSEM DADOSSEM DADOSSEM DADOSSEM DADOS
Treze de Maio0,5550,7740,5540,4570,122
Tubarão0,723 (5°BR/1°SC)0,8740,697 (15°BR/2°SC)0,7790,084

Informações captadas pela FECAM
Como funciona o ranking:

Segundo o Jornal Folha de São Paulo, o Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha quantifica o cumprimento das funções básicas do município, previstas em lei, de acordo com os recursos disponíveis.

“A lógica para o filtro das variáveis leva em conta a confiabilidade das fontes, o potencial de rastreabilidade (disponibilidade dos dados para os mais de 5.000 municípios), a possibilidade de comparação e a facilidade de compreensão dos resultados”, escreve o jornal.

O jornal explica ainda que, após consultas com USP, FGV e Insper, além de pesquisas e testes, foram selecionadas, segundo essas diretrizes, oito variáveis subdivididas em quatro categorias — educação, saúde, saneamento e finanças. Em todas elas, considerou-se a taxa de cobertura de políticas claramente vinculadas às atribuições municipais.

Para chegar ao ranking das cidades eficientes, o processo é o seguinte:

Avaliação em Três Áreas: As cidades são avaliadas em três áreas principais:

Educação: Considera o percentual de crianças de 4 e 5 anos matriculadas no ensino fundamental e de 0 a 3 anos que frequentam creches.
Saneamento: Verifica o percentual de domicílios com acesso à rede de fornecimento de água, esgoto e coleta de lixo.

Saúde: Avalia a cobertura por equipes de atenção básica e o número de médicos por habitante.

Receita Per Capita: A receita per capita do município (quanto dinheiro ele tem disponível por habitante) é coletada para entender os recursos disponíveis para investimento nessas áreas.

Padronização dos Dados: Os dados de cada área são padronizados, ou seja, colocados em uma mesma escala, para que possam ser comparados entre si. Isso é feito usando o mesmo método que a ONU usa para calcular o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Atribuição de Pesos: Como educação e saúde são áreas prioritárias e têm despesas obrigatórias para os municípios, elas recebem um peso maior no cálculo, ou seja, têm mais importância na nota final.

Cálculo de Eficiência: O índice de eficiência é calculado dividindo-se a média ponderada (levando em conta os pesos) dos escores em educação, saúde e saneamento pelo escore de receita per capita do município. Esse índice varia de 0 a 1, onde quanto mais próximo de 1, mais eficiente é o município.

Classificação: Com base nesse índice, as cidades são classificadas em quatro grupos:

Eficientes;
Com Alguma Eficiência;
Pouca Eficiência;
Ineficientes.

Assim, o ranking final mostra quais cidades são mais eficientes em usar seus recursos para alcançar metas básicas de educação, saúde e saneamento.