O mês de julho foi marcado por duas datas importantes. No dia 20, Grão-Pará comemorou 65 anos e, no dia 29, Laguna comemorou 347 anos.
Confira o que cada cidade fez no dia de seu aniversário:
Grão-Pará – https://www.instagram.com/p/Cu-ZgIjsZsq/
Laguna – https://www.instagram.com/p/CvQUzXYgih4/ e https://laguna.sc.gov.br/semana-cultural-encerra-com-corte-de-bolo-encontro-de-boi-de-mamao-e-concerto-do-coral-santo-antonio/
Grão-Pará
Tem suas origens na antiga Colônia Imperial, que foi estabelecida em 2 de dezembro de 1882. A escolha do nome Grão-Pará foi uma homenagem dos Príncipes Imperiais, Conde d’Eu e Princesa Isabel Cristina, ao seu primogênito, Dom Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança, o Príncipe Grão-Pará.
Inicialmente vinculado ao Distrito de Orleans, sob a administração do Engenheiro Americano Charles Mitchell Smith Leslie, Grão-Pará passou por diferentes fases administrativas. Destaca-se o período em que foi comandado pelo Engenheiro Etienne Gaudenty Stawiarki, que permaneceu por um longo tempo à frente do território de Grão-Pará, mesmo quando fazia parte do distrito de Orleans. Em 1913, tornou-se um distrito de Orleans, enfrentando algumas turbulências políticas regionais. No entanto, em 21 de junho de 1958, o município conquistou sua emancipação política, sendo oficialmente instalado em 20 de julho do mesmo ano, com a nomeação do Prefeito Provisório Mário Pacheco dos Reis.
Laguna
No dia 29 de julho de 1676, marcou-se a fundação de Laguna, quando o bandeirante vicentista Domingos de Brito Peixoto chegou à região. Devoto de Santo Antônio, ele batizou o local como Santo Antônio dos Anjos de Laguna. Sua primeira providência foi a construção de uma capelinha, feita de pau a pique, que ocupava o mesmo espaço onde a atual capela se encontra. Nesse período inicial, poucos moradores estabeleceram residências na região.
Com a chegada dos açorianos, a vida na localidade se adaptou a uma nova realidade. Alguns hábitos, especialmente os alimentares, foram modificados. A farinha de trigo, base da alimentação, foi substituída pela farinha de mandioca e a carne pelo peixe. O peixe, muitas vezes salgado para consumo ou exportação, passou a ter um papel relevante na dieta local. Até o início do século XIX, a economia de Laguna permaneceu voltada para a subsistência, sendo a existência do porto um fator preponderante para o desenvolvimento da região.
Com o passar dos anos, a vila progrediu e, em 15 de abril de 1847, através da Lei Provincial n.º 239, foi elevada à condição de cidade com o nome de Laguna.