“Políticas Públicas podem ser feitas pensando na área privada e na economia das regiões”. Esta foi a afirmativa do diretor de Articulação Institucional da Federação Catarinense de Municípios – FECAM, Celso Vedana, durante a reunião do Conselho de Economia da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). No encontro, realizado nesta terça-feira (16), em Florianópolis, a Federação apresentou o Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Municipal Sustentável – SIDEMS.
O sistema tem como base quatro dimensões da sustentabilidade: político-institucional, ambiental, econômico e sociocultural. Além dessas dimensões o IDMS é composto por nove subdimensões: educação, saúde, cultura, habitação, economia e renda, meio ambiente, participação social, gestão pública e finanças. No total são 4 dimensões, 9 subdimensões, 30 indicadores e 62 variáveis. O sistema é um auxiliar dos gestores e instituições para transportar os municípios e regiões catarinenses a patamares mais elevados de desenvolvimento.
O SIDEMS é uma base de dados que centraliza informações dos municípios catarinenses e gera um índice de desenvolvimento. A iniciativa tem o objetivo de auxiliar os gestores públicos na formulação de políticas públicas, reúne dados para a tomada de decisão por parte de investidores, além de facilitar a construção de programas municipais que melhorem o atendimento ao cidadão. A ferramenta é ligada a uma rede colaborativa integrada por instituições de ensino e pesquisa, entre outras organizações.
O presidente da FECAM e prefeito de Taió, Hugo Lembeck, destacou a importância da rede colaborativa para aprimorar a ferramenta e respaldá-la tornando-a instrumento de informação para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e para o desenvolvimento de todo o estado em diversos aspectos. O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, colocou a entidade à disposição para fornecer dados econômicos que estão no âmbito do Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense – PDIC. Participaram ainda da comitiva da FECAM o coordenador de Desenvolvimento Regional, Emerson Souto e o economista da entidade, Alison Fiuza.
Dados Econômicos – Na abertura do encontro, Côrte fez um panorama dos dados econômicos de Santa Catarina e destacou que o emprego é o melhor indicador, com crescimento de 3,4% no acumulado do ano até agosto em relação ao mesmo período em 2013. Outros dois indicadores registraram retração de janeiro a julho em relação ao mesmo período no ano passado. A produção industrial teve queda de 1,8% e as vendas do setor contraíram 0,4%.
O professor da UFSC, Silvio Cário e o professor da UDESC, Adriano Amarante, também fizeram respectivamente apresentações sobre a Heterogeneidade Estrutural na Indústria Catarinense e uma Análise econométrica-espacial dos clusters produtivos de Santa Catarina por meio do Valor Adicional Fiscal.
Leticia Póvoas – SC 2219 – JP
Assessoria de Comunicação FECAM