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ALBERTINA BERKENBROCK – A Serva de DEUS 

Dia 20 de outubro é a data autorizada pelo papa Bento XVI para a beatificação de Albertina Berkenbrock, que acontece na diocese de Tubarão. São esperados mais de 50 mil pessoas. O processo de beatificação teve início em 1952, quando, na mesma capela onde Albertina recebeu a primeira comunhão, o Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Florianópolis deu início ao processo de sua beatificação e canonização.

Em 1956, foi feito um processo complementar, mas três anos depois, ele é deixado de lado, permanecendo interrompido por mais de quarenta anos e retomado em 2000. Com a retomada, foi nomeado um postulador da beatificação e, em fevereiro de 2001, o corpo de Albertina foi exumado e seus restos mortais levados para dentro da igreja de São Luís, em Imaruí. Em 16 de dezembro do ano passado, Albertina recebeu um decreto sobre o martírio. Filha de imigrantes alemães, Albertina nasceu na pequena comunidade de São Luiz, pertencente ao município de Imaruí em 1919. Aos 12 anos, foi assassinada por um empregado de seu pai, quando lutava para se defender de um estupro. Como não conseguiu violentar a menina, o lavrador acabou matando a garota.

Com isso, ela foi considerada mártir por defender a castidade com a vida e a sua beatificação não necessita de comprovação de milagres. "Albertina tem se destacado como modelo de vida e santidade para milhares de pessoas em todo o Brasil e, mesmo no exterior", diz o padre Sérgio Jeremias de Souza, da diocese de Tubarão e Vice-Postulador da Causa no Brasil. Com a beatificação, a localidade de São Luiz vai se transformar em um centro de peregrinação religiosa. Albertina Berrkenbrock será a primeira santa nascida genuinamente no Brasil. Além de Albertina, no dia 20 de outubro, serão beatificados Padre Manuel Gomes Gonzales e o coroinha Adílio Daronch, no Rio Grande do Sul, em 21 de outubro. No dia 25, na Bahia, receberá a graça a irmã Lindalva Justo de Oliveira.

Albertina Berkenbrock, nasceu na pequena localidade de São Luíz, município de Imaruí, integrante da paróquia de Vargem do Cedro e está sob a jurisdição eclesiástica da diocese de Tubarão. É descendente de imigrantes alemães de saliente religiosidade católica que se estabeleceram na colônia Teresópolis, em Santa Catarina, na década de 1860. Maria Katharina Krämer – a matriarca da família Berkenbrock no Brasil – chegou em Teresópolis com três filhos, todos nascidos em Schöppingen, nas imediações de Münster, na Alemanha. Um deles era Johann Hermann Berkenbrock. Do matrimônio de Johann Hermann Berkenbrock e Elisabeth Schmöller, nasceram nove filhos. Dentre eles um recebeu o nome de Henrique Berkenbrock(1890-1957) e casou-se com Josephina Böing(1893-1976). De seu casamento nasceram nove filhos: dentre eles, Albertina, nascida aos 11 de abril de 1919.

Fonte: Jornal Sete Dias, nº 61, pág. 04