Os colonizadores, oriundos da Westfhalia, no noroeste da Alemanha, chegaram em São Martinho no final do século XIX, por volta de 1860. Foram eles os responsáveis pelo desenvolvimento econômico da cidade. Construíram suas casas, abriram estradas e ruas, construíram escolas e igrejas.
São as heranças desses colonos que tornam tão rica nossa cultura: a arquitetura enxaimel, os jardins floridos, a mesa farta, o idioma ainda muito falado, a música animada, a dança, enfim, no modo de ser e de viver. Conhecido pelas belezas naturais e pela colonização alemã, o município de São Martinho fora fundado em 1873, pelo Padre Wilhelm Roer justamente no mesmo período da chegada dos primeiros imigrantes alemães, vindos de antigas localidades de Teresópolis, através do rio Capivari. Quem visita as comunidades do interior de São Martinho se depara com casas cujo estilo arquitetônico é o enxaimel, conhecido pela estrutura independente em madeira, preenchida por tijolos e com telhados acentuadamente inclinados. Esse tipo de arquitetura foi trazido ao Brasil pelo colono alemão.
O Município tem como característica um roteiro cheio de surpresas: a gastronomia, a religiosidade, as heranças dos colonizadores alemães e um verdadeiro encontro com a natureza fazem de São Martinho um lugar maravilhoso para se visitar em qualquer estação. Os habitantes de São Martinho têm sua vida intimamente ligada à agricultura. No município não existem indústrias e a agricultura é familiar – plantio de fumo e a cultura de milho, feijão, mandioca, além de produtos coloniais. Na pecuária, o forte é o gado leiteiro. Os empreendimentos locais garantem a geração de empregos e valorizam o trabalho do artesão.
Hoje destaque-se também como rota turística de Santa Catarina, principalmente no turismo de religioso com ligação a comunidade de São Luiz, berço da Mártir Albertina Berkenbrock, beatificada no mês passado na Catedral Diocesana de Tubarão.
Conheça um pouco mais sobre o município
Eduardo Zabot, Ascom/AMUREL