Inicialmente prevista para o dia 22 de agosto, a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite foi adiada para o dia 19 de setembro. A mudança, justifica o Ministério da Saúde (MS), é para que o sistema de saúde possa atender aos pacientes com suspeita de Influenza A com maior tranquilidade.
O objetivo é evitar uma sobrecarga ainda maior nos serviços municipais e estaduais de atenção básica, porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), e contribuir para que a vacinação ocorra em um cenário mais pacífico, onde os trabalhadores da área tenham condições de dar prioridade ao trabalho de imunização.
Segundo o MS, a prorrogação da data não afetará a saúde das crianças e não implicará no efeito protetor da primeira dose da vacina, aplicada na primeira etapa da campanha, realizada em 20 de junho.
Recomendações da CNM
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) lembra que, desde 1973, o Programa Nacional de Imunização (PNI) contribui de forma significativa para o controle das doenças imunopreveníveis e se tornou uma referência mundial. Há quase 15 anos não são registrados casos de poliomielite, o que conferiu ao Brasil o certificado internacional de erradicação da transmissão da doença.
A poliomielite é uma infecção grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso. As conseqüências mais comuns ocorrem nos membros inferiores, mas o vírus também pode ocasionar uma lesão mais grave em um ou mais membros ou até mesmo levar à morte – por meio de uma tetraparalisia.
A vacina contra a poliomielite é um serviço básico oferecido pelo SUS. Essa é uma competência da gestão municipal. Por este motivo, é necessário que os gestores municipais trabalhem para atingir as metas pactuadas (vacinar 95% da população menor de 5 anos de idade) e manter níveis de cobertura vacinal aceitáveis.
Fonte: CNM