TUBARÃO – Os desfiles em comemoração à Independência do Brasil levaram milhares de pessoas para as ruas de todo país na manhã de ontem. Em Tubarão, o colorido das roupas, o barulho dos instrumentos musicais e os rostos dos tubaronenses orgulhosos com o espetáculo tomaram conta de parte da avenida Marcolino Martins Cabral, entre a Casa da Cidadania e o Restaurante Tubazul.
A homenagem à pátria começou logo no início da manhã, com o hasteamento da bandeira e o pronunciamento das autoridades. Abrindo o desfile, os primeiros a passarem pela avenida foram os integrantes do Exército, seguido pelo Corpo de Bombeiros e os escoteiros. Ao todo, cerca de 50 grupos, entre escolas e entidades, participaram do desfile.
Neste ano, os participantes estavam prontos para agradar os espectadores. Eles trouxeram novidades e deixaram a avenida sob aplausos. Durante o desfile, houve escola que fez campanha de alerta ao trânsito, outra que chamou a atenção para a ecologia e teve até protesto para que José Sarney deixe o Senado. Malabares, contorcionismo e piruetas também não faltaram, demonstrando toda a criatividade da população.
Entre o público que assistia a tudo isso estava Cristian Cunha, de 36 anos, morador do bairro Passagem. "É um momento de grande emoção. Meu filho está desfilando pela primeira vez hoje pela Apae e pela Escola Manoel Rufino. Durante toda a semana ficamos correndo atrás dos preparativos", revela o pai, já com o filho Cristian Júnior no colo.
José Souza, de 48 anos, do bairro Oficinas, também estava atento ao desfile. "Precisamos prestigiar a pátria e o 7 de Setembro. Isso aqui é paz, alegria e, consequentemente, saúde. É uma diversão. Este é um dia de valorizar ainda mais nosso país e a nossa cultura. Sempre venho assistir aos desfiles", declara José.
Enquanto pais e filhos estavam aproveitando a manhã ensolarada do feriado para homenagear a pátria, Sedenir Jesus Orácio, de 40 anos, morador da Guarda Margem Esquerda, aproveitava para vender algodão doce. "Saí de casa com 96 algodões para vender. Já estou na metade e o movimento está bom. Mas sempre que posso parar um pouco, aproveito para ver como está o desfile", conta Sedenir.
Todos os 50 grupos passaram pela avenida e ao chegar na dispersão, mesmo com os rostos dos integrantes suados, os sorrisos ainda estavam nos rostos. Abraços, salva de palmas e os parabéns encerraram o desfile, deixando alguns já com saudades. "Fiquei um pouco nervoso no começo e agora que acabou estou cansado, mas quero vir novamente no ano que vem", adianta o aluno do Henrique Fontes Lucas Rosa, de 15 anos.
Texto: Diário do Sul – Fotos: Equipe Amurel