CNM

Reunidos no auditório Petrônio Portela do Senado Federal, gestores municipais receberam o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o deputado Henrique Fontana (PT-RS). Como parte das atividades da tarde desta quarta-feira, 11 de maio, e segundo dia da XIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, os prefeitos foram ao Congresso Nacional, onde se encontra boa parte das matérias que estão na pauta do evento.

Antes de debater Reforma Política, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, foi recebido pelo presidente da Casa, José Sarney, para lhe entregar a reivindicação dos prefeitos, pedindo a derrubada do veto que muda a distribuição dos Royalties de petróleo.

Neste aspecto Aécio Neves, que já manifestou apoio ao movimento municipalista, se comprometeu com a causa. “Estarei aqui com vocês cobrando do presidente Sarney a definição dos Royalties”.

Também mencionou a disparidade da partilha dos recursos e os projetos que prevêem apoio financeiro da União aos Municípios quando ocorrer queda nas arrecadações. A solicitação do parlamentar foi: “quero pedir que este movimento não fique apenas nesta semana, mas que seja permanente”, sugeriu o senador.

Alteração e entraves
Da reforma política, os dois parlamentares – senador Aécio Neves
 e deputado Henrique Fontana – mencionaram os mesmos pontos e entraves. Entre eles, a alteração do voto de legenda e o fim das coligações.

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, questionou Aécio Neves sobre os períodos de eleições municipais separado dos demais cargos políticos. Segundo Ziulkoski, isso prejudica o orçamento, pois quando os prefeitos estão findando seus mandatos os demais representantes públicos estão iniciando. “É um desperdício muito grande enquanto um governo [federal e estadual] está planejando as finanças o outro está gastando [aplicando a verba para fechar as contas]”, disse.

Em resposta o senador disse que duas propostas que contemplam está realidade estão em discussão na casa.

Henrique Fontana
Já o deputado 
Henrique Fontana destacou também o valor das campanhas eleitorais e o valor da reforma. “Sabemos que o orçamento de campanha custa caríssimo”, disse o parlamentar. E que a reforma política é igualdade de oportunidades. "Quando falamos em reforma política estamos falando de democracia, estamos falando de governar e se dedicar ao bem comum”, disse o parlamentar.