A capacitação foi ministrada por Rogério Carnasciali, produtor e gestor cultural, com extenso trabalho para grandes empresas e órgãos públicos e privados, entre eles, Ministério da Cultura, Sebrae, Firjan e dezenas de municípios, associações de municípios, associações culturais, além da própria Tractebel.
Ao final o grupo fez um passeio in loco no parque, que fica numa área útil de 35 hectares (350 mil m²) e com 50 hectares de área total.
Sobre o parque
A primeira etapa iniciou em novembro de 2009 quando foi construída a infra-estrutura do parque: pórtico principal, sistema de drenagem, vias de acesso, ciclovias, pistas de caminhadas e lago. Nesta segunda etapa estão sendo construídos os prédios previstos no projeto do parque: CCS (Centro de Cultura e Sustentabilidade), com auditório para 350 pessoas, sala para exposições culturais e ambientais buscando resgatar a história de nossa região, salas de aulas, etc. Além do CCS, o parque contará com uma concha acústica para eventos musicais e culturais, espaço multiuso para atividades diversas, cantina e espaços de recreação. Contará ainda com a realização de pesquisas na área de sustentabilidade, educação ambiental, produção de mudas para reflorestamento, recreação, oficinas de arte, exibição de audiovisuais e muitas outras atividades.
A idéia do presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni, de transformar uma área em recuperação em parque ambiental, foi projetada pela Faepesul (Fundação de Apoio à Educação, Pesquisa e Extensão da Unisul). Com uma equipe altamente qualificada, incluindo paisagistas, arquitetos e alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo, sob coordenação do Arquiteto Rodrigo Althoff Medeiros, o projeto foi desenvolvido em 14 meses.
Para abastecer as instalações do futuro parque, a equipe buscou mecanismos sustentáveis, como a captação da água da chuva e a construção dos prédios utilizando as cinzas de carvão das usinas, substituindo boa parte do cimento convencional.
Durante a construção do parque está previsto o plantio de aproximadamente 25 mil mudas de árvores ornamentais e frutíferas.
A importância desta Associação, segundo o gerente de geração térmica da Tractebel, Artur Ellwanger, está na união de forças dessas entidades, que são representativas da comunidade e que vão gerenciar, de forma sustentável, o Parque Ambiental. "Esperamos que este local se transforme em um celeiro de atividades culturais, ambientais e sociais, proporcionando uma integração cada vez maior entre a comunidade e a Tractebel", afirma o presidente da Associação e gerente de Meio Ambiente da Tractebel, Alexandre Thiele.