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Secretário de estado garante que Multinacional será de Tubarão


O complexo com cinco empresas (quatro do exterior e uma nacional) irá gerar receita aproximada de R$ 1 bilhão anual ao município e mais de três mil empregos diretos.

Fábrica da Cimolai em Polcenigo, na Itália, será visitada pela comitiva na próxima quarta-feira.

Angelica Brunatto
Tubarão

A instalação do condomínio industrial em Tubarão está cada vez mais próxima. Pode estar até mais perto do que se imagina. Uma viagem de lideranças locais ao exterior está marcada para segunda-feira. Uma comitiva vai à Itália e à China para visitar as empresas interessadas e assinar o termo de compromisso para elas se instalarem na Cidade Azul.

Conforme o secretário de estado do desenvolvimento econômico sustentável, Paulo Bornhausen, não há mais volta. A determinação do governador Raimundo Colombo foi para que as empresas se instalem em Tubarão. As negociações estão bastante avançadas. "Acho difícil outro lugar oferecer as mesmas condições", garante o secretário.

O clima também é de confiança com o vice-prefeito Pepê Collaço. "Eles (da multinacional) olharam outras cidades, mas só em Tubarão assinaram o protocolo de intenções", revela. O deputado estadual Manoel Mota também acredita que as notícias sejam boas.

Agora, a preocupação do vice-prefeito de Tubarão é com o que diz respeito às responsabilidades da prefeitura. Tudo deve ser resolvido muito rapidamente. Os investidores têm pressa. "Vamos ter que fazer toda a estrutura do terreno", adianta o vice-prefeito. A terraplenagem requer um investimento alto. "Serão quatro meses para que o terreno seja arrumado", prevê o deputado Mota. Conforme Pepê, se as negociações avançarem, o governo do estado deve ajudar na compra do terreno.

Se tudo der certo e as empresas se instalarem em Tubarão, o complexo industrial será instalado em uma área que hoje serve como depósito de cinzas da Tractebel. "Se não for ali, não tem como fazer", avalia Pepê. A previsão, com o contrato fechado, é que as empresas estejam em funcionamento, com produção a todo vapor, em dois anos.

Empresas tubaronenses também podem instalar-se no complexo

O complexo industrial a ser instalado em Tubarão poderá atender aos três estados do sul do Brasil. O governo do estado oferece incentivos para a instalação das multinacionais no estado. "O Prodec e o Pró-emprego são incentivos que atraem as empresas para cá", relata o deputado Manoel Mota. De acordo com o deputado, as vantagens do Prodec é que a empresa pode pagar o ICMS em até quatro anos. Ainda é especulada a instalação de empresas tubaronenses no local, como a Thermosytem.

Investimento que mudará a cidade

Tubarão deve preparar-se muito bem para a chegada das multinacionais. Principalmente no que se refere à mão-de-obra. O complexo vai gerar mais de três mil empregos diretos. "Eu tenho convicção de que o complexo vai mudar a estrutura da cidade", revela o deputado Manoel Mota.

A mudança não ocorrerá somente na parte estrutural, como também na financeira. O complexo irá gerar receita aproximada de R$ 1 bilhão anual ao município. Serão instaladas cinco empresas no local – quatro multinacionais e uma nacional, associada a um grupo gaúcho.

Esta empresa brasileira trabalhará no ramo da construção civil. "Ela vai montar casas e vender para todo o Brasil, e também escoará a produção para a África", relata o vice-prefeito Pepê Collaço. A empresa será capaz de montar prédios de 12 andares em apenas quatro meses.
Conforme o deputado Manoel Mota, poderão ser construídas 700 casas por mês dentro do complexo. Esses imóveis serão erguidos com a tecnologia das multinacionais, através blocos pré-moldados e steel frame, especialidade da empresa italiana.

Notícia na íntegra: http://www.notisul.com.br/n/ultimas/secretario_de_estado_garante_que_multinacional_sera_de_tubarao-33594