A Associação de Municípios da Região de Laguna (AMUREL) preocupada com a crise financeira pela qual atravessam os municípios chama a atenção dos associados e dos cidadãos de maneira geral para a necessidade de redução no consumo de energia como forma de não agravar ainda mais a saúde financeira das prefeituras e das pessoas. É que há a previsão que a tarifa de energia sofra um aumento devido à queda de redução de energia em razão da falta de chuvas em algumas regiões do país. Com isso, o Operador Nacional do Sistema (ONS) determinou no último dia 18 de outubro o acionamento de usinas térmicas movidas a óleo combustível e a diesel no país para suprir a carga de 2,1 mil megawatts médios que deixará de ser fornecida pelas hidrelétricas do sistema. "Pelas informações que temos, não deverá faltar energia, mas os consumidores devem sentir os efeitos do aumento do custo de produção a partir do início do ano que vem, quando as distribuidoras responsáveis pelo fornecimento da energia receber o reajusta das tarifas", alerta o diretor executivo da AMUREL, Celso Heidemann.
De acordo com informações da ONS, o órgão sentiu a necessidade de ligar as térmicas a óleo ainda em setembro, mas adiou o procedimento para evitar custos excessivos aos consumidores. Se as chuvas ficarem abaixo da necessidade habitual as térmicas deverão ficar ligadas por mais tempo, o que afetará as tarifas de energia ainda mais. Em 2008 ocorreu situação igual e naquela ocasião foi repassado posteriormente um custo de R$ 3 bilhões aos consumidores.
Este fato ocorre justamente no momento em que se discutem as novas regras para o setor elétrico do país, que devem entrar em vigor em janeiro. O governo federal autorizou a renovação das concessões às empresas que operam o sistema atualmente, mas exige que haja uma redução de 20% nas tarifas de energia. Com a crise de produção das hidrelétricas essa meta de corte poderá ser afetada.
Assessoria de Imprensa – AMUREL