A coleta de amostras para os exames da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) teve início nesta segunda-feira, 09 de setembro. A iniciativa tem por objetivo realizar um perfil da população brasileira em relação à prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, aos estilos de vida e ao acesso ao atendimento médico.
A pesquisa – realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – vai durar três meses e será feita em duas etapas. Na primeira, os entrevistadores do Instituto visitarão 80 mil domicílios em 1,6 mil Municípios do País, com um questionário que terá perguntas sobre os moradores casa, como cobertura do plano de saúde, utilização dos serviços de saúde e a situação de pessoas com mais de 60 anos, crianças com menos de dois anos e pessoas com deficiência.
Em seguida, um morador maior de idade será selecionado aleatoriamente pelo computador do IBGE para responder a perguntas mais específicas, como a percepção de seu estado de saúde, acidentes e violências sofridas, estilo de vida, doenças crônicas, saúde da mulher, acompanhamento pré-natal, saúde bucal e atendimento médico. A pessoa escolhida terá altura, peso e circunferência da cintura medidos, além de ter a pressão arterial aferida.
Em uma segunda etapa, da qual participarão apenas 25% dos domicílios, será feita a coleta de sangue e urina. O exame de urina vai permitir a medição dos níveis de sódio, potássio e creatinina. Já a análise do sangue permitirá que sejam conhecidas doenças como diabetes, anemia e dengue. Também será possível saber os níveis de colesterol e creatinina, substância que, por sua vez, pode apontar a existência de problemas renais na pessoa.
O Hospital Sírio-Libanês, com sede em São Paulo, é responsável pela organização da rede de coleta das amostras. Estão envolvidos cerca de mil profissionais de 470 laboratórios em 671 municípios.
Agência CNM, com informações da Agência Brasil