O volume de sedimentos a ser retirado ao longo do leito do Rio Tubarão e lagoa de Santo Antônio aumentou de 8,8 milhões de m³ previstos inicialmente para 10,3 milhões de m³. A nova estimativa se deve pelo fato de ter sido incluído um trecho de 4,3 km – que compreende o trecho de lagoa – ao trecho de 29,7 km – que compreende o trecho de rio -, previstos inicialmente. Esta e mais uma série de informações fazem parte da apresentação que o engenheiro Robson Sabastiany, da empresa Prosul mostrou ao grupo que compõe a Comissão de Acompanhamento das Obras de Melhoramento Fluvial do Leito do Rio Tubarão, composta por representantes de várias entidades, entre elas, pelo Comitê da Bacia Hidrográfica. O Comitê da Bacia participa com seis integrantes. O acréscimo de 4,3 km no trecho a ser dragado foi uma das conquistas Comissão.
A reunião aconteceu na manhã do último dia 14, no auditório da Cidasc, em Tubarão, e foi 19º encontro da Comissão desde que foi criada no ano passado.
O tema tratado foi o uso do material a ser dragado. Sobre isso, o engenheiro Robson lembrou que as prefeituras interessadas devem solicitar ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) o congelamento das áreas de lavra na área de abrangência da obra, pois caso contrário haverá conflito com os que requereram a lavra e isso inviabilizará a obra. Claudemir Sousa dos Santos, gerente regional da Cidasc propôs incluir o Rio da Madre no projeto ambiental, mas o engenheiro Maicon dos Reis Soares, do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Tubarão, propôs incluir intervenções no Rio da Madre como medida compensatória.
Outros aspectos debatidos pelos técnicos da Comissão e pelo engenheiro representante da empresa ganhadora da licitação para executar os estudos técnicos e ambientais da obra de dragagem foram questões ligadas à vazão e à vegetação existente na calha do Rio Tubarão. Os estudos ambientais deveriam ser feitos ao mesmo tempo em que os técnicos, porém isso não ocorreu.
Assessoria de Imprensa