Dentro de pouco tempo, deve entrar em vigor no País, a lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A nova legislação estabelece responsabilidade compartilhada entre sociedade, empresas e governos municipal, estadual e federal, no que diz respeito ao correto manejo do lixo gerado pela construção civil.
Para conhecer o funcionamento de uma Usina de Resíduos da Construção Civil, o secretário de Indústria e Comércio, Estêner Soratto da Silva Jr., o presidente do Sinduscon, José Silvio Ghisi, e os diretores do sindicado, Luiz Antonio Oliveira e Juliano Colombi, visitaram, recentemente, a cidade de Balneário Camboriú.
No município, o grupo foi recebido pelo presidente do Sinduscon de Balneário Camboriú, Carlos Haacke Júnior, que mostrou os detalhes do programa considerado exemplo de tratamento adequado de resíduos da Construção Civil.
O secretário de Indústria e Comércio explica que a prefeitura pretende elaborar o programa municipal, antes mesmo que a regulamentação da lei passe a vigorar. "Estamos nos mobilizando, antes de sermos cobrados pelos órgãos ambientais ou pelo Ministério Público. Nosso objetivo é conscientizar não só os empresários, mas também a população, já que o lixo de uma pequena reforma também é considerado resíduo da construção civil. Se a população estiver instruída, não haverá problemas com os órgãos ambientais", salienta Soratto.
Ao final da visita, o presidente do Sinduscon, foi presenteado com um frasco contendo areia reciclada da construção civil. "O programa contempla a preservação ambiental, através da reciclagem. Dessa forma, os dejetos de obras e reformas são transportados de forma correta e para os locais certos", comenta Ghisi.
O prefeito de Tubarão, Manoel Bertoncini salienta que o programa deverá ser implantado na cidade, por meio de parcerias. "A intenção é buscar apoios da iniciativa privada e da sociedade, a exemplo do que já vem acontecendo com a coleta seletiva do lixo doméstico", ressalta o prefeito.
Construção Civil – Em Tubarão, quase 30 edificações estão em andamento, simultaneamente, gerando empregos para mais de cinco mil pessoas. O volume de resíduos resultante das obras das construtoras e particulares ainda não foi calculado. "Fazer o levantamento da quantidade de resíduos que sobra das obras, será também uma das metas do programa", informa Estêner. Atualmente, o lixo produzido em Tubarão, pela construção civil, é tranportado para o aterro sanitário, na cidade Laguna.
Fonte: Secom/PMT