Uma técnica simples, capaz de transformar as tonalidades da terra em tinta, e a partir daí executar vários trabalhos. Este é o projeto "Cores da Terra", promovido pela Epagri e que conta com recursos do SC Rural e resgata o uso do barro na pintura de residências e peças artesanais.
E para difundir esta técnica em Treze de Maio, extencionistas das Epagris da região realizaram várias oficinas, na terça e quarta-feira (24 e 25), no restaurante Du Nono, na comunidade de São Roque. Lá alguns professores da Rede Municipal de Ensino e agricultoras puderam aprender a trabalhar com esta matéria-prima barata e de baixo custo e assim se tornarem multiplicadores desta prática sustentável e criativa.
De acordo com a Extencionista social da Epagri de Treze de Maio, Jerusa Pereira Rodrigues, a retirada da terra foi orientada de forma correta para que não cause degradação do solo, e ressalta que este processo, de impacto ambiental mínimo e baixo custo, contribui para a criatividade, cooperação e melhoria da qualidade de vida dos envolvidos. "A tinta, produzida dentro dos princípios apresentados, apresenta boa qualidade, não é tóxica e tem custo inferior ao da tinta convencional, já que são preparadas com cola branca, água e argila, sendo excelente para se trabalhar com as crianças, incutindo inclusive a importância da natureza e a sustentabilidade, além de ser muito prazeroso", explicou.
O projeto Cores da Terra teve início em 2007, por meio de uma parceria entre o Incaper (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV), onde já eram desenvolvidos estudos similares.

Assessoria de Imprensa – PMTM