Atuando em Imbituba desde 2001, a Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação (SEDESTH) através do CREAS (Antigo Programa Sentinela ), vem desenvolvendo trabalhos de combate à violência contra crianças e adolescentes dentro do município.
Todos os anos, no dia 24 de setembro o CREAS intensifica os trabalhos de prevenção à violência contra crianças e adolescentes para lembrar o Dia Estadual de Combate à Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil. Neste ano, a equipe estará nas ruas do centro da cidade realizando uma panfletagem e esclarecendo à população sobre os trabalhos realizados.
De acordo com a coordenadora Elisângela Pereira hoje, o programa não atende apenas crianças e adolescentes, mas também qualquer cidadão que tenha seus direitos violados. "É importante salientar que o trabalho psicossocial realizado é feito através da avaliação de cada caso, ou seja, só é dado andamento quando comprovada a real necessidade do cidadão de ser acompanhado pela equipe", destaca.
O Dia Estadual foi uma conquista do Ministério Público Catarinense e do Fórum. E tem por objetivo não só conscientizar as pessoas da gravidade do problema, como também articular integrantes de toda a rede de proteção e atendimento para a importância da militância contínua sobre o tema, pois a cada dia crianças e adolescentes são vítimas do covarde crime da violência sexual.
Elisângela destaca ainda que é imprescindível que a sociedade se conscientize da importância de denunciar os crimes. "A brutal realidade de crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual merece uma resposta rápida da sociedade imbitubense, que deve fazê-lo através de denúncias", completa.
Conheça mais sobre o assunto:
O que é a Violência sexual infanto-juvenil?
É qualquer ato de natureza sexual praticado contra criança e adolescente, seja pela força, ameaça, contra sua vontade ou mesmo com o consentimento deles.
Como ocorre?
De duas formas: abuso sexual e exploração sexual.
Abuso sexual é a utilização de criança ou adolescente, por um adulto ou mesmo por um adolescente, para a prática de qualquer ato de natureza sexual. Exploração sexual caracteriza-se pela utilização sexual de crianças e de adolescentes, com a intenção do lucro ou da troca, seja financeira ou de qualquer outra espécie em redes de prostituição, pornografia, redes de tráfico e turismo sexual.
Como agir quando criança e ou adolescente são vítimas de violência sexual:
· Não critique nem duvide que ele/ela esteja falando a verdade;
· Incentive a criança ou adolescente a falar sobre o ocorrido, mas não os obrigue;
· Fale sempre em ambiente isolado para que a conversa não sofra interrupções;
· Evite tratar do assunto com aqueles que não poderão auxiliar;
· Denuncie e procure ajuda profissional;
· Converse de um jeito simples e claro para que a criança e/ou adolescente entendam o que você está querendo dizer;
· Não os trate com piedade e sim com compreensão;
· Nunca desconsidere os sentimentos da criança e ou/ do adolescente;
Esclareça à criança e /ou ao adolescente