09/03/2012

A instalação da Cimolai em Tubarão ganhou uma parceria de peso ontem. O governador Raimundo Colombo assumiu o compromisso em colaborar com o que for necessário para a vinda da empresa para a Cidade Azul. Colombo recebeu em seu gabinete o vice-presidente da multinacional, Salvatore Luna, e dois engenheiros. Representantes de Tubarão, como o vice-prefeito Pepê Collaço, também participaram da reunião.

Na quarta-feira, o trio italiano também esteve em Tubarão. Na Cidade Azul, eles conheceram o terreno onde a empresa pode se instalar, às margens da BR-101, a prefeitura e a Ferrovia Tereza Cristina. No encontro com o governador, o principal assunto foi o apoio do Estado à instalação da empresa, que poderá gerar 600 empregos diretos em Tubarão.

Colombo garantiu ao empresário que o Estado apoia integralmente a instalação da Cimolai, líder do ramo siderúrgico em Tubarão. O principal entrave para a confirmação do negócio é a liberação do terreno de 90 hectares, pertencente à Tractebel Energia. O governador disse que irá se empenhar pessoalmente para que a área seja liberada o mais rápido possível.
No encontro também foi confirmado que não é necessária autorização da Aneel, como chegou a ser informado. O que precisa é a aprovação da comissão de acionistas da Tractebel, pois o terreno pertence mesmo à empresa e não é uma cessão de uso da União. Com a aprovação da comissão, é preciso definir como será feita a transferência, se para o município e depois à empresa ou diretamente à Cimolai. Colombo confirmou que a direção da Tractebel não se opõe à transferência do terreno.

O governador também adiantou que o Estado será parceiro do município nas obras de terraplanagem da área. Deverá ser firmado um convênio para que o governo estadual repasse recursos para que a obra possa ser realizada. Inicialmente, a terraplanagem deve ser feita em apenas parte do terreno, aquele que será ocupado pela Cimolai. Tão logo outras empresas confirmem a instalação no complexo industrial, as demais áreas serão terraplanadas. Por enquanto, não há previsão de uma nova visita dos italianos ao Estado e nem quando os acionistas da Tractebel se reunirão.