Em 2020, as pessoas com mais de 60 anos estarão em maior número do que as crianças com menos de cinco anos. Dessa forma, daqui a alguns anos, uma a cada sete pessoas será idosa, conforme estudo publicado na revista The Lancet. Os sistemas de saúde pública de todo o mundo, com destaque para os países mais pobres, deverão se adequar a esta nova população, aconselha a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Esta expectativa vai avançar ainda mais a partir de 2050, quando a população idosa será de 2 bilhões de pessoas – uma a cada cinco. No mundo existem, hoje, 841 milhões de idosos acima dos 60 anos, segundo a OMS. Para a organização, é preciso atentar-se para este fato, pois países de renda baixa ou média não são formados para tratar as pessoas idosas.
A orientação da OMS é o desenvolvimento de sistemas de saúde diferente a cada país. Por conta das peculiaridades de cada um, não há um sistema universal, um modelo comum. Para especialistas, as medidas a serem tomadas no setor não precisam ser caras. Exemplos são: a redução da ingestão de sal e a política contra tabagismo; a doção de clinicas móveis para população rural; a ampliação do uso de vacinas e as orientações paras as práticas em busca de uma vida saudável. Tudo isso contribui para se envelhecer com mais qualidade de vida.
Os principais problemas do público idoso são o câncer, doenças respiratórias, artrose, doenças mentais e neurológicas.
Agência CNM, com informações do G1