Integrantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, entre eles o secretário executivo Francisco Beltrame, representantes das defesas civis de Araranguá e Tubarão, o secretário de Proteção e Defesa Civil de Tubarão, Rafael Marques, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Tubarão, Clair Teixeira estiveram reunidos ontem (2) na sede da Carbonífera Catarinense, em Lauro Müller, no distrito de Guatá, com colaboradores da empresa para tratar de ações conjuntas acerca do vazamento de finos de carvão para o Rio Rocinha, um dos formadores do Rio Tubarão. O vazamento dos finos ocorreu na noite do último dia 25 de novembro e causou uma intensa mancha escura no Rio Tubarão, causando espanto à população e às autoridades públicas. A reunião teve por finalidade esclarecer aos presentes os motivos que causaram o acidente que provocou danos ambientais em alguns municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão.
Na reunião que durou cerca de 2 horas, os membros do comitê, juntamente aos demais presentes fizeram importantes questionamentos aos técnicos da carbonífera. Segundo os técnicos, as análises realizadas pela empresa se deram até a localidade de Pindotiba, em Orleans, e por isso foi solicitado a eles que tais análises fossem realizadas até a foz do Rio Tubarão, em Laguna. Tal solicitação foi acatada pela empresa, que pediu que as entidades presentes na reunião, entre elas o Comitê, sugerissem os pontos a serem analisados ao longo do curso hídrico. A empresa seguiu explicando o fato do despejo em ordem cronológica, inclusive mostrando os parâmetros coletados e analisados na mancha negra que estava na água, desde que o acidente ocorreu, porém, alguns resultados das análises ainda não foram finalizados. Alguns dos parâmetros analisados foram pH, ferro, acidez e turbidez, sendo que estes já foram encontrados em análises em feitas em outras datas, com altas taxas no Rio Rocinha, mas em situações normais naquela região, devido taxas maiores de pluviosidade e a presença de bocas de mina com Drenagem Ácida de Mina – DAM, à montante do rio Rocinha. Ao final da reunião ficou acertado por formar uma comissão entre os presentes, para acompanhar por algum tempo o monitoramento ambiental da área afetada por este acidente. Ainda nesta semana deverá ser marcada uma nova reunião deste grupo, que deve ocorrer na próxima semana.
Assembleia
Na noite de hoje (3), ocorrerá a Assembleia Geral Ordinária do Comitê, que já havia sido convocada anteriormente ao vazamento e após o encerramento da assembleia o grupo deve realizar um encontro para definir os primeiros passos do monitoramento periódico a ser realizado desde o Rio Rocinha até a foz do Rio Tubarão.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Comitê