Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira, 11 de dezembro, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios, em 2012, reflete concentração e desigualdade entre as regiões do país.
Com menor renda per capita, 556 Municípios brasileiros apresentaram valor inferior a R$ 4.639,63, entre eles estavam 67,9% dos municípios do Piauí, 46,5% do Maranhão e 44,0% do Ceará, representando 10% dos Municípios pesquisados.
Mais de 30% dos Municípios do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul possuíam PIB per capita superior ao nacional (R$ 22.645,86).
Entre as capitais, Vitória registrou o PIB per capita mais elevado (R$ 86.009,28), o quádruplo do brasileiro. Ficou porém, atrás de Presidente Kennedy (R$ 511.967,24), Anchieta (R$ 207.431,8) e Itapemirim (R$ 130.801,25), todos localizados no Espírito Santo.
Metade da geração de renda no Brasil vem de 57 Municípios
Em 2012, os Produtos Internos Brutos de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus correspondiam a aproximadamente 25% de toda a geração de renda do país.
Juntas, estas capitais concentravam 13,6% da população. Agregando a renda de 57 Municípios, alcançava-se cerca de metade do PIB nacional e 31,4% da população.
Excluindo-se as capitais, 11 Municípios destacaram-se por gerarem individualmente mais de 0,5% do PIB em 2012, agregando 8,7% da renda do país. Campos dos Goytacazes (RJ), 1,0%; Guarulhos (SP), 1,0%; Campinas (SP), 1,0%; Osasco (SP), 0,9%; Santos (SP), 0,9%; São Bernardo do Campo (SP), 0,8%; Barueri (SP), 0,8%; Betim (MG), 0,6%; São José dos Campos (SP), 0,6%; Duque de Caxias (RJ), 0,6%, e Jundiaí (SP), 0,5%. Todos tinham grande integração entre a indústria e os serviços.
Da Agência CNM, com informações do IBGE