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Gilberto, o pesquisador, e ao lado, cápsulas do medicamente que promete curar ou atenuar o câncer

 

 

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em parceria com a Escola do Legislativo e por iniciativa da Comissão de Saúde presidida pela deputada Ana Paula Lima (PT) promove no próximo dia 10, às 9 horas, no auditório Antonieta de Barros, na Assembleia.

O assunto é a cura do câncer por meio do tratamento com a Fosfoetanolamina Sintética e o debate é inédito no Estado. Pesquisadores, médicos e pacientes foram convidados para o evento, que terá como palestrante o médico Gilberto Orivaldo Chierice, professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos e coordenador dos estudos sobre a substância. “Acredito que este debate tem que ser feito, os pacientes de câncer devem ter direito a estas informações. As cápsulas contra o câncer, como ficou conhecida a substância, significam esperança para muitas pessoas, principalmente aquelas que não estão tendo resultados com os tratamentos convencionais”, defende Ana Paula.

A deputada defende a necessidade de estudos mais aprofundados e a distribuição gratuita. “É evidente que as pesquisas precisam ser concluídas, mas não podemos ignorar os inúmeros relatos de pessoas que notaram os benefícios da fosfoetanolamina. Creio que as cápsulas devem ser entregues imediatamente para quem tiver o desejo de iniciar o tratamento. No mais, após as análises vamos trabalhar para que o medicamento seja distribuído pelo SUS”, completa.

Além do médico palestrante, participarão do evento também oncologistas, pacientes que fizeram uso do tratamento e o pomerodense Carlos Kennedy Witthoeft, que produziu as cápsulas na própria casa.

A fosfoetanolamina é pesquisada há mais de 20 anos pela Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, e há inúmeros relatos de melhora e cura do câncer com o uso da substância. Por conta da grande repercussão, duas audiências públicas, uma no Senado e outra na Câmara Federal, foram realizadas. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação destinou R$ 10 milhões para pesquisas sobre a eficiência das cápsulas. A Anvisa e Ministério da Saúde se comprometeram em acompanhar os procedimentos.

Álvaro Dalmagro – Assessoria de Comunicação da Amurel (com informações da Alesc)