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 risco de transmissão das doenças pelo mosquito Aedes aegypti no Brasil no período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos está cada vez menor. Os índices dos casos do vírus zika estão em declínio no país e já caíram 87% no comparativo entre fevereiro e maio deste ano. O pico de maior incidência de notificações da doença foi registrado na terceira semana de fevereiro, com 16.059 casos. Na primeira semana de maio, os registros despencaram para 2.053.

Os números reforçam, mais uma vez, os resultados das ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, além de demonstrar um comportamento diferente do habitual neste ano. Em 2016, o declínio de casos começou antes do previsto, uma vez que historicamente o pico das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é em abril.

Zika e Jogos Olímpicos

A Universidade de Cambridge divulgou um estudo em que a expectativa é de menos de um caso de infecção entre os 500 mil turistas que devem chegar para as Olimpíadas.

Nas cidades onde haverá jogos Olímpicos e Paralímpicos, os números apresentam comportamento semelhante ao nacional, com pico da doença entre fevereiro e queda expressiva nos meses seguintes. O Município do Rio de Janeiro, por exemplo, teve o maior registro de casos na terceira semana de fevereiro, com 2.116 casos. Nas semanas posteriores, os dados caíram, chegando a 208 casos notificados em maio, o que representa uma redução de 90%.

Ao contrário do hemisfério norte, o Brasil está no período do inverno, quando historicamente e epidemiologicamente os índices das doenças transmitidas pelo mosquito estão em declínio e atingem o menor índice. A data corresponde exatamente com os meses de agosto e setembro, quando serão realizados os Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Brasil.

Agência CNM com informações do Ministério da Saúde