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Robson, da Prosul

 

 

A Fundação do Meio Ambiente – Fatma promoveu ontem (5) à noite a última das três audiências públicas para discutir o Relatório de Impacto do Meio Ambiente (Rima) do projeto de melhoria fluvial no canal do rio Tubarão. A reunião aconteceu no auditório do Cedup, no bairro Santo Antônio de Pádua. O prefeito Olávio Falchetti e o prefeito eleito Joares Ponticelli compuseram a mesa, formada majoritariamente por técnicos e representantes da Fatma, da Secretaria de Estado da Defesa Civil, responsável pela obra, e da Prosul, executora dos estudos.

Os trabalhos foram abertos pelo secretário de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, que participou também das audiências realizadas em Laguna, dia 21 de novembro, e em Capivari de Baixo, dia 28 de novembro.

Robson Sebastiany, coordenador de projetos da Prosul revelou que a obra será executada em quatro anos com custo estimado em cerca de R$ 400 milhões, com valores de 2014 -, mas pode subir para mais de meio bilhão de reais se corrigidos para a atualidade. Os estudos apontam que que devem ser retirados do rio e da calha cerca de 11 milhões de metros cúbicos de material, o que garantiria uma vazão de 2,1 mil metros cúbicos por segundo.


O coordenador do estudo ambiental da Prosul, Eduardo Preis informou que após esta fase de licenciamento ambiental, a próxima etapa é encaminhar o relatório à Fatma, que terá cerca de 90 dias para analisar e emitir parecer favorável ou não à execução da obra. 

O órgão ainda poderá solicitar alterações de acordo com os questionamentos levantados nas três audiências públicas. Após a emissão do parecer inicia-se a captação de recursos para realizar as obras no trecho entre a ponte na BR-101 (antiga Ponte Cavalcanti) até a foz do rio na Lagoa Santo Antônio dos Anjos e canal da barra, em Laguna. Na audiência de ontem houve manifestações contrárias quanto à dragagem do rio na região central de Tubarão devido à fragilidade dos taludes (margens) e também pelo provável avanço da língua salina (água salgada vinda pela foz).

O diretor executivo da Amurel Celso Heidemann e o coordenador administrativo Everson Guimarães representaram a entidade no evento. Patrício Fileti, servidor da Amurel cedido para as atividades do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar também esteve presente.