Desde a operação Carne Fraca, da Polícia Federa, deflagrada na última sexta-feira (17), todos os catarinenses, trabalhadores da cadeia produtiva da carne, entidades ligadas à agricultura e pecuária, agentes públicos e autoridades governamentais demonstram preocupação com a repercussão negativa da operação para a economia do Estado de Santa Catarina. Não é diferente entre o movimento municipalista e várias Associações de Municípios já manifestaram, publicamente, preocupação em relação aos efeitos da ação na economia local.
Na quarta-feira (22) a Associação de Municípios da Região de Laguna – AMUREL, publicou nota reforçando a grande contribuição dos produtores rurais para o desenvolvimento do estado, com a produção de alimentos com excelência em atendimento às normas sanitárias.
Nesta sexta-feira (24), as Associações de Municípios: da Região do Contestado – AMURC; da Região do Planalto Sul de Santa Catarina – AMPLASC; da Região do Meio oeste Catarinense – AMMOC; da Região do Planalto Norte Catarinense – AMPLANORTE; da Região Serrana – AMURES; e da Região do Vale do Rio do Peixe – AMARP, publicaram uma nota conjunta sobre o assunto. O documento destaca a necessidade de se responsabilizar a ínfima parcela envolvida, mas que é preciso salvar a economia e os empregos do estado. Assim, a nota pede apoio da mídia para que propague a verdade e os contextos em relação aos acontecidos e a produção da carne em território catarinense.
A preocupação em torno dos impactos econômicos da operação Carne Fraca se justifica principalmente porque Santa Catarina é referência na produção e distribuição de produtos alimentícios, principalmente no que diz respeito a fiscalização dos produtos de origem animal. Mesmo em um cenário de crise econômica nacional, com retrações na produção e na geração de empregos, o setor do agronegócio catarinense, mostra-se em expansão, com acréscimo de 13,08% na agregação de valor econômico fiscal, entre 2014 e 2015.
Assessoria de Comunicação
Federação Catarinense de Municípios – FECAM