Uma notícia essa semana reascendeu as esperanças da população que luta contra a instalação de uma fosfateira no município de Anitápolis. Após o julgamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, ocorrido no último dia 17 de setembro e que extinguiu uma ação civil pública diante da desistência dos empreendedores em relação ao licenciamento ambiental para instalação da fosfateira em Anitápolis, o Ministério Público Federal protocolou seu recurso especial contra a decisão. O mesmo caminho será adotado pelos municípios da Amurel, que fazem parte da ação.
No início da tarde desta sexta-feira (27) estiveram reunidos na sede da Amurel o presidente da entidade, prefeito de Braço do Norte, Roberto Kuerten Marcelino, o diretor executivo Celso Heidemann, além de técnicos da associação e assessoria jurídica, traçando as linhas de atuação na continuidade do combate à instalação da fosfateira.
“O objetivo da Amurel, que já ingressou no processo e vem lutando junto com seus municípios associados contra a instalação da fosfateira de Anitápolis, é fazer com que a ação não seja extinta, mas sim, tenha o julgamento completo em relação a todos os seus pedidos e objetivos, dentre eles, que a Justiça declare e proíba em definitivo a instalação do empreendimento na região”, informou o presidente da Amurel, Roberto K. Marcelino.