O Comitê da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar participou com sua Diretoria e Técnicos, junto com a Comissão de Acompanhamento dos Projetos para Desassoreamento do Rio Tubarão no Dia 24 de março de 2022, no Auditório da AMUREL do XIII SEMINÁRIO – 48 ANOS DA ENCHENTE DE 1974, onde foi apresentado os encaminhamentos para o Projeto da Redragagem do Rio Tubarão.
A atual condição do projeto foi apresentada pelo Eng. Alexandre Martins – Secretário de Estado Adjunto da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade de Santa Catarina. Em relação ao Projeto inicial foi retirado o trecho entre Ponte Ferraz Cavalcanti (BR-101) e a futura ponte Tubarão/Capivari de Baixo, no qual há inúmeros questionamentos feitos pela Comissão de Acompanhamento.
Neste momento o Estado propõe a dragagem a partir da divisa de Tubarão/Capivari de Baixo até a Foz na saída dos Molhes em Laguna, com divisão em 4 lotes. Sendo iniciada execução pelo lote 1 que inicia no trecho final do Rio (antes da Lagoa de Santo Antônio) até a saída no Oceano, com volume estimado de 3.018.000 m³.
Destaca-se que atualmente o Projeto têm LAP (LICENÇA AMBIENTAL PRÉVIA), e que para iniciar as obras faz-se necessário a LAI (LICENÇA AMBIENTAL DE INSTALAÇÃO) e posterior processo Licitatório. Tal obra (completa) é proposta para deixar a vazão do Rio Tubarão na mesma condição após a execução do Dragagem terminada em 1982, que é de 2.100 m³, condição esta que tende a minimizar grande parte das Inundações (Enchentes), entretanto, em relação a vazão medida e implicações decorrentes da enchente de 1974, será insuficiente suficiente. Além da Redragagem, correção dos Molhes em Laguna, a abertura e permanência da Barra do Camacho (em execução) é indispensável para dar vazão as águas em períodos de intensas chuvas.
Além dessas obras à serem executadas o Grupo solicita que sejam efetuados estudos complementares para indicar soluções que as complemente, tais como canais extravasores.