O Comitê da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar marcou presença na reunião do GTA- Grupo Técnico de Assessoramento do Carvão, realizada em Criciúma.
Diante das informações encaminhadas para os membros sobre os resultados das atividades que as Mineradoras veem executando para recuperar as áreas degradadas, o Ministério Público Federal fez alguns apontamentos que demonstram que várias das rés não estão atingindo as metas estabelecidas. Destacando que o item “Bocas de Minas”, estão com grande déficit de resolutividade.
Visto ainda que as informações encaminhadas para execução dos Relatórios, não estão seguindo um padrão, e assim prejudicando a elaboração e comparação de dados, será feita uma reunião entre os responsáveis para corrigir tal ocorrência.
Em relação ao questionamento que o Comitê fez sobre os dados da Estiva dos Pregos, foi informado que no próximo relatório haverá um número maior de dados que ilustrarão a condição da área.
“Curiosamente a montante da área comprometida com rejeitos, o monitoramento subterrâneo aponta pH mais baixo do que na área degradada, assim como o teor de Alumínio”, indagou o engenheiro Rafael Marques, membro do Comitê.
Já em relação a área próxima ao trevo de Capivari de Baixo, nas margens do Rio Capivari, não foi explicado porque não houve monitoramento, mas informaram que a área já foi recuperada. Não há mais extração de finos de Carvão, e que atualmente a mesma área está sendo usada pela empresa Diamante como depósito de cinzas.
Na ocasião foi questionado e solicitado ao procurador do Ministério Público Federal sobre a possibilidade de liberação de recursos financeiros para serem aplicados em projetos na bacia do Comitê Tubarão.
Representaram o Comitê na reunião Francisco de Assis Beltrame e Rafael Marques.