O aeroporto internacional de Brasília ficou movimentado no final de semana. Os prefeitos sulistas e mato-grossenses-do-sul que desembarcaram com destino à terceira rodada dos Seminários Novos Gestores, na sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM), participaram da abertura do evento na manhã desta segunda-feira, 25 de novembro. O presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, chamou a atenção para a dependência, ainda ancestral, do governo e mostrou ser melhor atuar em prol de mudanças estruturais e avanços definitivos.
“Nossa entidade cresce porque enfrentamos o conflito federativo, que é base da democracia”, salientou ao destacar os quatro pilares fundamentais: independência financeira, atuação apartidária, credibilidade e estrutura técnica. “Nós temos uma estrutura de independência do governo de plantão e vamos continuar trilhando a questão do municipalismo, da defesa do cidadão”. reforçou. Ziulkoski falou de um dos principais problemas estruturantes dos Entes municipais e aconselhou os eleitos a cuidarem com a escolha de sua equipe de secretários, inclusive de saúde e de educação, que participaram de conselhos nacionais de categorias.
Da região da Amurel, participaram os prefeitos eleitos Estener Soratto de Tubarão, Preto Crippa de Laguna, Lauro Boeing de Braço do Norte, Lindomar Ballmann de Rio Fortuna, Michel Peninha de Imbituba, Siuzete Vandresen de Santa Rosa de Lima e Luiz Henrique Castro de Pescaria Brava.
“O seminário de novos gestores foi extremamente relevante, pois nos proporcionou ótimas orientações para aprimorar nossas gestões. Com isso, podemos agilizar a captação de recursos e, principalmente, promover melhorias na vida da nossa população, que é sempre o nosso maior foco”, destacou Soratto.
O presidente da Federação dos Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina (Fecam), Kleber Gaspar, apontou também falou do resultado entre as emendas e as conquistas estruturais promovidas pelo movimento municipalista. “Se colocar no papel, o resultado que a CNM dá para os prefeitos, para os Municípios, é gigante. Vou dar dois exemplos, que é uma bandeira, uma luta de muito tempo: a evolução do FPM [Fundo de Participação dos Municípios] e a desoneração da folha de pagamento. No meu caso, daria algo em torno de R$ 8 milhões a menos no caixa da prefeitura, se não tivesse conseguido a prorrogação da desoneração da folha”, contou.
Informações Agência CNM de Notícias
Fotos: Ronaldo Silva/Agência CNM